Monsanto, principal pulmão de Lisboa,
Local de passeio e de atividades lúdicas,
Onde já pastaram animais e cultivaram cereais,
Hoje, 3 de Março do ano da graça de dois mil e treze,
Teve lugar a Corrida da Árvore.
Manhã cinzenta e fria, ameaçando chover,
Gente agasalhada, galhofeira, alegre sorria,
Comentos disto e daquilo e daqueloutro ouviam-se,
Entregam-se dorsais, espera-se um amigo, um companheiro de
clube.
Nove horas, grupinhos de atletas fazem o aquecimento, de
gorro e luvas,
São maratonistas que vêm fazer um treino longo e fazer a
prova,
Nove e meia, toda a gente a correr, devagarinho, devagar,
depressa,
Dez horas, centenas de atletas na partida aguardam agitados
o som da buzina.
Partida a horas, atropelos, ultrapassagens,
Percurso com subidas e descidas longas e acentuadas,
Paparazzi estrategicamente colocado disparava continuamente,
Chegada à meta dos dois Amigos Vale do Silêncio
Com os tempos de 46m 26s, Leonel Neves; e 49m 10s, António
Fernandes.
E assim se cumpriu mais uma prova.
3 comentários:
Parabéns aos 2 Amigos que condignamente nos representaram nesta excelente prova já com muita história. Gostaria de deixar aqui uma pergunta: ainda dão aquela árvora como prémio de presença a todos os participantes? Abraço
Como eu gosto deste blogue, nunca pensei ver uma reportagem descrita em poesia, parabéns Leonel
Afirmativo, amigo Joaquim. Obrigado. Abraço.
Ao amigo «anónimo», o meu bem-haja pelo comentário e por ser, ao que parece, um frequentador assíduo do blogue. Abraço amigo.
Leonel Neves
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