segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

S. Silvestre Lisboa

Oito mil quinhentos e dezassete chegaram à meta.
A Avenida da Liberdade era pequena para tantos atletas
que estiveram presentes na El Corte Inglês São Silvestre de Lisboa.
Um mar de gente acomodava-se sorridente à espera da partida.
Telemóveis e máquinas digitais registavam o momento.
O grosso da corrente humana deslizou suavemente pelos Restauradores,
Rossio, Rua do Ouro, Cais do Sodré, Avenida 24 de Julho, retorno junto da Casa
da América Latina rumo à meta.
Lento, mas compacto, verdadeira mole de gente, provocando vários
atropelamentos entre os corredores.
Percurso de dificuldade média, sem vento.

Resultados dos Amigos Vale Silêncio:

?? Luis Santos, 35'16
167º-João Inocêncio,37'19
230º-Fernando Rodrigues, 38'34
1211º-Luis Ferreira, 44'33...
1658º-Fernando Avelino, 47'00
1865º- Fernando Silva, 47'47
2251º- Paulo Barbeito, 48'53
2416º-José Moga, 49'33
4285º- Maria Mota, 56'18
5151º- Leonel Neves, 53'38
5374º- António Silva, 59'45
5914º- Fernando Jorge, 1h00'06
7038º- José Rebocho, 1h07'20

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

momento único de convívio, 2º ano de BOLO REI"

























resultados deste Fim semana

S. Silvestre Montijo, 10,3 km
17º Orlando Ramos, 37'04
165º- Hernâni Silva, 44'52
234º- Emílio Gonçalves, 56'57



2º Trail Cabo Espichel, 30 km
40º- Osvaldo Rodrigues, 3h21'32



 S. Silvestre Sado
13º-Rui Pacheco, 33'40
134º-Jose Moga, 44'46

135º-Fernando Silva, 44'48
141º-Susana Pinto, 45'10
246º-Vitor Pinto, 58'05

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

São Silvestre de Vila do Conde

São Silvestre de Vila do Conde
Amigos Vale Silêncio – Norte

Na fria tarde do passado domingo, 14 de dezembro, os novos Amigos do Vale Silêncio, Vitor Costa e Sandra Costa, vestiram a nova camisola e prepararam-se para correr a São Silvestre de Vila do Conde.
A prova foi encarada como treino rápido para o desafio de melhorar tempos na são Silvestre do Porto no próximo dia 28.
Sem preocupações de fazer tempos, foram lado a lado durante todo o percurso discutindo a estratégias a tomar no Porto dali a duas semanas.
O frio que se fazia sentir antevia uma corrida menos cansativa, e visto que as dores que o Vitor sentia nas pernas eram mais suportadas com o frio do que com tempo ameno ou quente.
O percurso era quase todo percorrido nas margens do Rio Ave até à sua foz e junto ao mar, o que já por si traz uma beleza natural incentivadora ao qual foi acrescido o facto de a prova ter o seu início marcado com o início do por do sol o que trouxe um ambiente ainda mais belo…
Depois de devidamente aquecidos, lá partiram para a prova tentando manter o ritmo médio estabelecido de 5’40’’ por km, transpondo a primeira e única subida da prova, no segundo km, sem dificuldade, deixando o rio para trás e entrando na marginal marítima para uma longa quase recta contra o vento até ao retorno
.
Aos cinco kms dá-se o abastecimento líquido e o retorno pelo mesmo caminho até à meta.
Agora com o vento pelas costas, mas a noite já caída, o frio fazia-se sentir ainda mais.
Pelo meio do caminho do retorno o Vitor teve a feliz surpresa de ver a sua filha de 2 anos a assistir à passagem do pai, o que lhe trouxe um novo ânimo para superar as dores que começavam a querer aparecer com mais força…
A média do ritmo de corrida continuava no que estava estabelecido o que era bom, pois mesmo com os kms a acumularem-se, o ritmo continuava constante…
A chegada à meta, confirmava um tempo de 54 minutos e 31 segundos, tempo que estava com 3 minutos abaixo ao que o Vitor tinha efectuado dias antes no treino de reconhecimento do percurso (57’33’’).
Depois de uns alongamentos, lá seguiram para a casa com o sentimento de dever cumprido e de ter dignificado esta nova camisola e o nome dos amigos de Vale Silêncio…

Venha a São Silvestre do Porto… cada um por si para tentar melhorar os tempos de 2013…

Até breve AMIGOS…
  

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

3º G.P. S.Estevão

Para quem não conhece Santo Estêvão fica muito perto de Lisboa, uma pequena aldeia do Ribatejo que ganhou muito com os dominados condomínios de luxo, ganhou mais população e logo com muito dinheiro e movimento de carros de luxo que nos deixam de "olhos trocados".
A prova numa distancia de 10 km e percorrida em terrenos mistos, alcatrão e grandes estradões de terra batida num sob e desce muito ligeiro e percorrendo terrenos meio urbanos meio campestres com grandes moradias para ver e admirar .
O tempo estava perfeito e a nossa equipa esteve em bom nível, era-mos só 4 mas duros e bons .
Resultados

30º-Manuel Chinita, 42'30
77º- Fernando Avelino, 49'02
100º- Fernando Silva, 51'43
103º- José Moga, 53'05

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Resultados 7 Dezembro

Meia Maratona Descobrimentos

15º- Rui Pacheco, 1h14'15
33º-Luis Santos,1h17'24
758º-André Santos,1h41'54
761º-Fernando Avelino, 1h41'56
1050º-Armando Almeida, 1h47'04
1171º-Carlos Costa, 1h48'56
1531º-Paulo Barbeito, 1h55'15
1777º-José Jacob,2h00'23
2285º- Luis Lisboa Santos, 2h18'09


Trail Leitões de Negrais, 22 km
- Osvaldo Rodrigues, 1h48'13

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

‎II Trail Transfronteiriço de Barrancos

Um trail longo é uma prova que põem a prova muitas das nossas capacidades, são muitas horas a percorrer uma distancia que só por si coloca muito respeito a quem ouve falar dela.
  Um trail longo é uma prova que têm por parte de quem nela participa muita preparação desde os treinos longos a viagem e a prova em si, treinos longos por serras e montes para que o corpo se vá habituando a dureza daquele dia, a viagem também porque Barrancos fica a mais de 250 Km da nossa casa e seria de loucos sair as 3 ou 4 horas manha e fazer a prova e depois de 11h regressar a casa e voltar a percorrer a distancia com o cansaço de um longo dia a mostrar a sua realeza. Onde ficamos e o que vamos comer que antecipadamente são respondidas, a prova,o material que vamos usar, a alimentação que levamos connosco e qual será o melhor ritmo para podermos terminar a prova dentro do seu limite.
 Pela nossa parte saímos 5 amigos (Juca, Daniel,Adelino,Belo e Fernando) e juntos fizemos a viagem, uns na auto caravana e outros num carro, como planeado fizemos o jantar e depois fomos conhecer um pouco de Barrancos que ao contrario da maioria das vilas alentejanas não têm nada de plano.
  O dia da prova começou cedo e cedo os nervos se apoderaram de nós, as conversas e os sorrisos serviam para disfarçar o que nos ia na alma e das duas centenas que iriam partir da vila espanhola de Encinasola transportados pela organização. Fomos cumprimentando os amigos que iam chegando, Filipe, Osvaldo, Daniel, Manuel e o João e muitos outros, fomos posando para  as fotografias que um dia iram testemunhar a nossa aventura esperamos pela hora da partida com a companhia de um sol que nos ia confortando.
 9h, hora da partida cada um se lançou ao seu ritmo os primeiros kilometros foram percorridos por terras de Espanha, ligeiramente a descer o que não deixava de ser difícil porque o terreno estava cheio de agua e as pedras com algum lodo que se tornava perigoso. As historias para contar  começavam..." um atleta que substitui os tradicionais ténis por umas senda lias  a lembrar um frade Franciscano, paisagens bonitas e pontes romanas, o primeiro abastecimento apareceu no meio de uma floresta como por magia e depois de uma longa subida e não menos perigosa descida, nesta altura já os primeiros atletas do trail curto passavam por nós e a muito tempo que o Senhor Adelino não se deixava ver, o segundo abastecimento, já em terras de Portugal e depois de nos termos enterrado em muita lama,atravessado pequenos riachos e percorrendo a distancia a conquista de Barrancos que numa longa subida nos dificultou a sua conquista e obrigou a separação com os atletas do trail curto o que tornou ainda mais a nossa prova mais solitária.
  Foi a saída de Barrancos que a nossa vista alcançou o Srº Adelino e foi na sua companhia que o resto de esta historia é escrita.
Percorremos quilómetros, margens de rios,contornamos cercas, lavamos os pés e os ténis para retira as areias e fomos vencendo a distancia.Por volta dos 27 km passa por nós o que iria ser o vencedor da prova em sentido contrario. O grupo tinha como preocupação chegar antes das 3h,pm, a Herdade da Coitadinha para que o controle não rouba-se o sonho de completar a prova, novas margens de rio, novas dificuldades para vencer, ora margens planas mas muito moles e os nossos pés lavravam a terra,ora tínhamos que subir e descer penedos para contornar o rio, chegamos a Herdade bem dentro do nosso sonho e confortamos a alma já esgotada com uma sopa quente, descansamos um pouco, trocamos de meias e colocamos o relógio a carregar e aproveitou-se para conversar um pouco com os atletas que iam a nossa frente e combinamos que a próxima hora fosse toda a andar a um ritmo forte mas nada de corridas.Depois da bonança vinha a tempestade, depois de estradões novas margens de um rio que a muito tinham ultrapassado os seus limites e as dificuldades iam por a prova a nossa capacidade de sofrer porque as margens tinham rochas perigosas para vencer e trilhos que eram o plano "c" ou "d" da organização para vencer a força da natureza chamada "agua" ,trilhos perigosos e um rio que teimava em caminhar por debaixo dos nossos pés.
  Chegou a hora confortar o corpo com mais roupa e usar a luz artificial para nos indicar o caminho, a noite ia chegando com igual lentidão que íamos vencendo os quilómetros que nos faltavam
  Mais um abastecimento, o ultimo e com sopa para aquecer o corpo e a alma e nos preparar para mais 2 subidas, uma logo a saída do abastecimento e outra já depois de termos visto as luzes de Barrancos e as mesmas terem fugido para parte incerta.
Finalmente local de chegada "a vista", ouve-se a musica e as palmas para alguém que estava a chegar, as palavras sabias do Mestre a  dizer que o demónio estava vencido e para acabar em beleza tínhamos que acabar a correr pelo menos 100 m, para a fotografia.
10h28 depois da partida chegamos cansados mas convencidos que a aventura é para repetir, quando se chega a alegria é muito idêntica a aquela que sentimos quando completamos a nossa primeira maratona, as palmas dos presentes na nossa chegada parecem um estádio esgotado a aplaudir um golo da equipa da casa. Era a hora dos amigos ouvirem as nossas historias e igualmente nos fazerem sentir importantes porque o Daniel e o Belo trataram de nos trazer os nossos sacos para o banho e sempre bem perto para nos ajudar se tal fosse necessário, o espírito do trail é bem diferente das provas de estrada.
 O banho apagou alguma magoa, o banho foi a preparação para um belo jantar num restaurante previamente reservado pelo JUCA, muita alegria da juventude local que comemorava o facto de ter idade para dar o nome para a tropa, a famosa e antiga inspecção militar, muita musica muitos cânticos e nos a ser envolvidos" e os atletas querem serem amigos cá da malta têm que beber o copo até ao fim" e todos dizemos "QUEREMOS", pedida a conta e entre sorrisos chegou a hora de nos separar, o Daniel e srº Adelino regressavam a Lisboa e nós íamos para o "vale dos lençóis" e recordar todas as aventuras vividas.
Para terminar as palavras sabias  do Srº Adelino ", o convite aqui fica: isto está ao alcance de todos, são aventuras inesquecíveis que nos fazem parecer gigantes!"
Aceitem o desafio para uma próxima aventura por Terras de Portugal






quarta-feira, 26 de novembro de 2014

15 km Benavente

Sete Amigos foram a Benavente
Participar nos quinze quilómetros.
O dia esteve de feição felizmente
Dos primeiros aos últimos metros.

Corria o dia vinte e três de novembro.
Para os Amigos era mais uma corrida
Findada com uma perna ao ombro
A juntar ao currículo após concluída.

Grande prova fez o Joaquim Belo,
O Hernâni Silva bateu o seu recorde,
De parabéns está também o Avelino pelo
Ótimo tempo, ai que alguém discorde!

Os demais, sem preocupação,
Cortaram a meta sem cansaço.
O Leonel a queixar-se do tendão
Fez dois quilómetros a passo.

Resultados:

48º-Joaquim Belo, 1h02:27
117º-Fernando Avelino, 1h09:24
161º-José Moga, 1h12:38
162º-Filipe Ramalho, 1h12'39...
182º-Hernani Silva, 1h14:43
228º-Leonel Neves, 1h22:41
254º-Paulo Portugal, 1h27:59

Resultados Trail Amigos da Montanha:

Mini-Trail, 18 km
403º-Susana Pinto, 2h35'00

Trail, 63 km
150º-Vitor Pinto, 10h09'12
216º-Joaquim Adelino, 11h39'49

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Almoço AVS 2014

Em nada se repetiu qualquer ritual.

Este dia fica marcado pelo encontro de toda a família AVS, empenhados em produzir novo evento, diferente,

original, mantendo o espírito de grupo, que tem marcado acontecimentos anteriores.

De novo, encontrámos vários participantes, novos atletas, novos no clube, e na idade.

Elemento novo centrou-se na ementa, pela sua invulgar qualidade.

No prefácio do repasto, foi servido, com todo o requinte, o belo do presunto, o queijo, imagine-se, acompanhado de

amendoim, e que o verde branco deu tom especial, não sei se em DÓ Maior, ou em LÁ bem maior ainda. Que a

sinfonia teve início com uma abertura suave, julgo ninguém ter dúvida, ou não se tratasse de um verde branco, ou

branco verde, não sei.

Adivinhava-se uma subida de tom, à medida que os veraneantes se foram acomodando. Ouviu-se, de fundo, o

conjunto dos clarinetes, que ajudaram a embalar a orquestra para um andamento mais acentuado.

Vários foram os comentários registados nos corredores dos gabinetes dos príncipes da estrada, atestando o aspeto,

o paladar do fabuloso bacalhau com migas, e perdoem-me se o nome não for esse. No entanto, recuso-me a mudar

a opinião acerca da qualidade e do sabor.

Os bifinhos foram o prolongamento da novidade da ementa. Acompanhamentos foram postos à disposição, para

regalo de todos, onde pontuava o arroz de feijão, para lá da batatinha assada.

Registe-se ainda a nova forma com a sinfonia a chegar envolta em urnas cinzento-escuras. Lamparinas, quais

instrumentos de percussão, mantiveram elevada a temperatura do repasto, até ao final.

Final magistral, no último andamento, com o público a aplaudir de pé, durante largos minutos, até que se

deleitassem com as iguarias de variadíssimas sobremesas, seguidas do viciante café, única droga vulgarmente usada

pela mole lusitana, em doses massivas.

Vários compassos se seguiram, deram sequência a uma castanhada, esta também uma novidade, testemunhada por

vários comentários do tipo “Bingo, tem bicho, e não saiu”, e ”castanha com recheio parece uma iguaria das arábias”,

e que foi temperado de forma impar, pela famosa agua pé. Tudo isto se passou ao cair da tarde, acompanhada de

balada, com canto lírico. Pelo que percebi, a malta estava animada, com alto andamento, mas não registei em que

tom.

Os espetadores foram retirando, exibindo os homens, cada qual seu smoking, e laço preto em camisa de seda

aprimorada, sapatos de verniz, não falando das damas, que desfilaram os resplandecentes vestidos de noite, em

elegantíssimos corpos, grandes penteados, prolongados decotes, e as echarpes de pelo de esquilo verdadeiro.

Ninguém ousou, contudo, sair sem agraciar o regente mor, que é, ao mesmo tempo, o maestro de toda esta

orquestra.

Não se fez saída em ombros, por que essa é tradição onde o artista é o animal, mas ouviu-se brutal ovação ao

homem e mestre.

E para que fique registado, lavrado e assinado em ata, vai ser este documento assinado e chancelado com o selo

branco da instituição, sendo votado pelos presentes, com voto de distinção.

Aos quinze dias do mês de Novembro do ano da crise, de dois mil e catorze.

Assinatura gatafunhada

BOA NOITE, E BONS SONHOS


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Trail Casainhos

No dia em que o mundo comemorava meio século da queda do muro mais famoso da
história, em Casaínhos, localidade pacata do concelho de Loures, acontecia um evento
desportivo denominado VI Trilhos de Casaínhos organizado pelo Sporting Clube de Casaínhos.
O percurso de grande dificuldade e perigoso como convém neste tipo de provas, numa
extensão de quinze quilómetros, estava mal sinalizado ao ponto de se perder o grupo que
seguia na frente da corrida.
A Organização deixou muito a desejar, a deficiente sinalização do percurso, o
abastecimento sólido fraquinho (dois ou três gomos de laranja), as classificações dois dias após
a prova ainda não estavam disponíveis para serem consultadas, os banhos de água fria…
Como sempre valeu o convívio entre os amigos e o prazer da corrida.
Os Amigos Vele Silêncio marcaram presença com treze atletas:
3º-Leonel Neves, 1:29:07
7º-Joaquim Belo, 1:36:06
13º-Filipe Ramalho, 1:39:17
51º-Luis Ferreira, 1:51:23
52º-Paulo Duarte, 1:51:35
53º-Julio Roque, 1:51:52
65º-Daniel Pinto, 1:53:01
92º-José Moga, 2:01:18
108º-Carlos Costa, 2:04:22
109º-Fernando Silva, 2:04:22
145º-Fernando Avelino, 2:10:58
167º-Juca Jacob, 2:15:05
Paulo Povoa(DST)