terça-feira, 27 de outubro de 2015

Atividade do fim de semana

Trinta, Amigos Vale Silêncio, no fim de semana próximo passado,
estiveram presentes em quatro provas desportivas, assim distribuídos: Corrida
do Centenário Janz, realizada no sábado no Vale Fundão - Marvila, oito atletas,
seis dos quais na corrida e dois na caminhada; Corrida Montepio, realizada
no domingo em Lisboa, onze atletas; Vinte quilómetros de Almeirim, também
realizada no domingo, dez atletas e na Belgica " 20 km Ardennes" prova de trail.
Os resultados foram os seguintes:

Corrida do Centenário Janz:

Femininos:
Veteranos 3 – 3º lugar – Sandra Baptista, 2 km, 10'39

Masculinos:
Juvenis – 2º lugar – Tiago Rodrigues, 5 km,29'01
Veteranos 3 – 2º lugar – Fernando Rodrigues, 5 km, 27'12
Veteranos 4-5º lugar- Hernani Silva, 5km, 27'12
Ricardo Batista, 2 km, 10'39
Lereno Batista, 2km,10'39
Participaram Caminhada:
Ana Rodrigues
Sofia Gaspar

Não houve classificação geral nem por equipas

Corrida Montepio:

João Inocêncio – 41º - 35m 58s
Fernando Rodrigues – 71º - 37m 31s
João Saldanha – 604º - 44m 46s
Hernâni Gaspar – 1014º - 47m 40s
Tiago Silva – 1271º - 47m 24s
Ricardo Gaspar – 1272º - 47m 25s
Tiago Rodrigues – 1179º - 47m 48s
José Moga – 1597º - 51m 00s
José Pereira – 2200º - 53m 30s
António Silva – 3504º - 59m 37s
Fernando Silva – 3952º 59m 37s

20 Km de Almeirim :

Luís Santos – 16º - 1h 13m17s
Paulo Póvoa – 41º - 1h 18m 21s
Leonel Neves – 168º - 1h 27m 41s
Vítor Pinto – 246º - 1h 30m 25s
João Bogalheiro – 302º - 1h 33m 00s
Fernando Avelino – 418º - 1h37m 54s
Nuno Bogalheiro – 473º - 1h 40m 04s
António Fernandes – 538º - 1h 43m 24s
André Santos – 539º - 1h 43m 24s
Sandra Baptista – 571º - 1h 45m 24s

Por equipas: 16ª em 57 equipas

20 km Ardennes, Bélgica

320º- Ricardo Pereira, 1h51'13  

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Maratona Lisboa

Um grupo de amigos, unido pela amizade, pelo convívio e pelo gosto da corrida, decidiu
participar na maratona de Lisboa, a realizar no dia dezoito de outubro de dois mil e quinze.
A decisão foi tomada individualmente depois de ponderada a hipótese em germinação
durante muito tempo e comunicada ao mister Fernando para efeitos de inscrição e elaboração
dos respetivos planos de treino.
Com os planos de treino na mão, cada um tentou cumpri-lo à risca, mas nem sempre foi
possível. Ou porque o periquito estava excitado, ou porque a gata andava com o cio, ou
porque chovia que deus a dava, tudo desculpas aceitáveis. Claro que o mister não sabia.
Aos domingos se não houvesse prova juntavam-se no Parque das Nações para o treino
longo. Foram três meses mais ou menos a treinar no duro para estar na melhor forma possível
no dia da prova.
O dia tão esperado, com mais ou menos ansiedade dos atletas, chegou finalmente. A
madrugada apresentou-se molhada, e o vento esteve presente, ainda bem quando batia nas
costas, mal quando batia de frente, durante a prova. Mais valia que não tivesse saído dos seus
aposentos.
À hora combinada, seis e meia da matina, alguns amigos encontraram-se ao pé da Gare
do Oriente, de onde seguiram para o local da partida, situada na linda cidade de Cascais;
outros foram lá ter diretamente.

O João, o Nuno e o André eram estreantes na distância; a Sandra corria a maratona pela
segunda vez; o Luís preparava-se para a sua terceira; o Filipe arrecadara meia dúzia, o Joaquim
já cortara a meta sete vezes e o Leonel passava da dúzia.
Todos chegaram ao fim com pouca diferença de tempo. Alguns satisfeitos com os
resultados, outros nem tanto. Houve contratempos de ordem física que puseram em causa
certos objetivos estabelecidos em devido tempo. Refira-se para exemplo as cãibras que
acometeram o André desde o quilómetro vinte e sete até à meta. Grande sofrimento que só
um espírito determinado a vencer a maratona suportaria a dor provocada pelos espasmos
intensos e constantes.

Os Amigos Vale Silêncio estavam agora mais ricos, contavam com mais três
maratonistas.

Concluíram a maratona, ganha pelo queniano Asbel Kipsang, com o tempo de
2h09m26s, três mil oitocentos e catorze corredores.

Os Amigos Vale Silêncio obtiveram a seguinte classificação e tempos:

1238º-Nuno Bogalheiro, 3h52'52
1239º-João Bogalheiro, 3h52'52
1560º- Leonel Neves, 3h59'19
1562º- André Santos, 3h59'19
1630º - Filipe Ramalho – 4h00m23s
1784º - Sandra Baptista – 4h04m49s
2084º - Joaquim Gomes – 4h24m18s
2969º - Luís Lisboa – 4h37m57s

Resultados da Meia Maratona Lisboa
59°-Luis Santos, 1h19'26"
4306º- José Rebocho, 2h12'37
Mini Maratona, Patrícia Rebocho e Helena Gonçalves

Resultados da meia maratona Ovar
1772º-Sandra Costa, 2h09'38
1773º-Vítor Costa, 2h09,37

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mensagem de apoio a todos maratonistas

Rock’n’Roll Maratona de Lisboa edp - 2015

 Uma maratona, prova rainha do atletismo, não é nenhum bicho de sete cabeças, mas
também não é nenhum gelado que se saboreia numa esplanada à beira-mar. Qualquer atleta,
minimamente preparado física e psicologicamente, consegue correr os quarenta e dois mil
cento e noventa e cinco metros. Isto se for só para chegar ao fim como é evidente. Conforme
os objectivos de cada um assim terão de ser os treinos, mais ou menos exigentes. Como é bom
de ver, não é a mesma coisa treinar para um tempo que ronde as três horas ou as três e meia.
Os treinos têm de ser forçosamente diferentes na intensidade e na duração.
Quem anda nestas lides do atletismo mais cedo ou mais tarde resolve fazer uma
maratona. A tomada de decisão é o primeiro passo importante para a sua realização. Depois
estabelece um objetivo, mentaliza-se, segue à risca um plano de treinos para ter êxito, tem
alguma preocupação com a alimentação, reza para que não apareçam lesões e espera, mais ou
menos ansioso, que chegue o grande dia.
Pode acontecer que um atleta esteja bem preparado e no dia da corrida o desempenho
não ser o esperado. O organismo não reage sempre da mesma maneira. Se isso acontecer, o
corredor não deve desanimar, pois há mais marés que marinheiros.
Já fiz mais de uma dezena de maratonas, todas iguais, todas diferentes, com graus de
dificuldade diversos, não obstante os percursos serem idênticos. Não tem, portanto, a ver com
o percurso, mas sim com fatores intrínsecos, designadamente o estado de espírito e a
resiliência do organismo. Nalgumas fui a passo, noutras tive cãibras, noutras corri do início até
ao fim sem problemas. Os tempos também variaram logicamente. Quem se mete a fazer uma
maratona tem de estar preparado mentalmente para tudo ou corre o risco de sofrer uma
grande desilusão e ficar traumatizado para sempre.
Os estreantes na distância, sobretudo estes, à medida que o dia se aproxima vão ficando
com o nervoso miudinho, que vai passando depois do tiro de partida. O receio de não
conseguir chegar ao fim apodera-se do atleta, o qual se dissipa a cada quilómetro que deixa
atrás de si. Quando corta a meta liberta-se de todos os receios e é invadido por uma felicidade
inexplicavelmente infinita, sentindo-se recompensado de todos os sacrifícios e sofrimento por
que eventualmente tenha passado.
O que acima é dito serve para qualquer maratona, inclusive para a Maratona de Lisboa
que está aí à porta, onde os Amigos Vale Silêncio participam com oito atletas, três dos quais
pela primeira vez.
Espera-se que o São Pedro traga bom tempo, sem chuva, sem calor, sem vento.

Os Amigos Vale Silêncio

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entre Lampiões e Lagartos,
Unidos por laços de amizade,
Catorze, abaixo identificados,
Participaram na corrida do Clube de Alvalade,

Clube do coração para os leões
Que entoavam cânticos de glória,
Enquanto as águias, em seus corações,
Engrandeciam o Glorioso e sua história.

Mas a festa era do Sporting Clube de Portugal
E os Amigos Vale Silêncio quiseram fazer parte dela
Confraternizando com todos de igual para igual.
À espera estava um leão, na passarela,

O Luís, o campeão, a nossa estrela.
A seguir ao Luís, chegou
O Aurélio Aguiar que ficou
Em primeiro lugar no seu escalão,

Não sei se é águia ou leão,
Mas isso não é importante,
Importa sim que fez uma prova brilhante.

Com intervalos pequenos
Foram chegando os demais,
Cansados, mas de alegria plenos
Por mais uma prova a constar nos anais
Do clube e no currículo de cada um.

A única mulher maratonista
Dos Amigos Vale Silêncio, mesmo com os joelhos
A doer, leoa ferrenha, a Sandra Baptista,
Bateu-se heroicamente com os olhos

Postos na meta, por um resultado
Que espelha a garra
De leão assanhado.
Seguem-se os resultados:

Luís Santos – 54º - 37:03
Aurélio Aguiar – 127º (1º Esc.) – 39:47
Leonel Neves – 299º - 42:52
André Santos – 300º - 42:52
Joaquim Belo – 301º - 42:52
Fernando Avelino – 857º - 47:56
António Fernandes – 1072º - 49:14
João Bogalheiro – 1402º - 51:34
Nuno Bogalheiro – 1403º - 51:34
Hernâni Gaspar – 1404º - 51:34
Sandra Baptista – 1469º - 52:03
José Moga – 1470º - 52:04
José Pereira – 1752º - 53:57
José Rebocho – 2258º - 56:32

Resultados Meia Maratona da Moita
52- João Inocêncio, 1:23'00"
91- Paulo Povos, 1:27'41"
102- Fernando Rodrigues, 1:28'25"
283- Fernando Silva, 1:47'48
356- Armando Almeida, 1:56'43
15° por equipas