terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Trilhos dos Abutres

Parti bem recheado de peso onde sobressaía 1,5l de água e uma bolsa com as restantes coisas onde incluía 3 gels e marmelada.
Saímos de Miranda do Corvo em direção à Serra da Lousã, antes de lá chegar passámos por várias povoações mas sempre num meio rural onde os trilhos na generalidade eram um autêntico lamaçal que nos obrigava a um constante ziguezague.
Aos 5 kms ouve "carneirada", o grupo que seguia à minha frente não respeitou as marcações e "levou" todos os que iam atrás, (eu incluído e era o último) num caminho diferente tendo apenas dado conta do erro cerca de 700 metros mais à frente, voltámos atrás até encontrar o caminho certo, fizemos ali um 1,5kms a mais sem necessidade!!!) outro dilema se colocou para mim e para o Carlos Coelho quando encontrámos de novo as fitas, era para a esquerda? era para a direita? depois de alguma exitação apanhámos o rumo certo. Um km mais à frente quando já seguia na cauda do pelotão com o Carlos Coelho dei um valente trambulhão de frente, uma tranca de pinheiro ficou entre as pernas e a queda foi inevitável, mas correu bem e fiquei apenas com um pequeno arranhão na mão esquerda... o resto está no meu blogue!!!
http://joaquimadelino.blogspot.com/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Crónica de um apaixonado do Trail e da Montanha dos Amigos do Vale do Silêncio, (por enquanto ainda sozinho!!!)

Começou a minha época do Trail em 2011. Para iniciar nada melhor do que uma prova pequena (11,480kms) mas de algum grau de dificuldade realizada numa Várzea mas com algumas elevações do terreno provocando permanentemente um sobe e desce que mal dava para recuperar as forças e a respiração.
Como não choveu nestes últimos dias o piso estava mole mas em excelentes condições para correr, o próprio circuito desenhado levou-nos a percorrer a totalidade da prova num espaço pequeno onde eram constantes os ziguezagues, grande parte deles à distância de 1 a 2 metros(ver foto anexa).
Dadas as particularidades da prova esta estava muito bem sinalizada e parece-me que foi a 1ª vez que tive conhecimento que ninguém se perdeu, também me parece que não era possível isso acontecer ali pois dada a proximidade dos 1ºs e dos últimos era bem audível a conversa e a "paródia" que grande parte do pessoal transformou aquela prova.
Como já era esperado senti algumas dificuldades até meio da prova face a alguma dureza que a prova continha, (escalada e carreiros muito estreitos que obrigavam a parar e caminhar em longas filas) mas depois de sair daquela zona mais complicada já podemos correr, embora sempre limitados onde raramente se encontrou uma recta com mais de 10 metros.

O labirinto onde se efectuou a prova
Existiram muitas quedas devido à lama, rochas e pedras escorregadiças, mas felizmente ninguém se aleijou seriamente, eu escapei a este flagêlo pois estava avisado e não facilitei em lugares considerados mais perigosos. Neste aspecto a Organização esteve muito bem ao sinalizar todos os locais considerados de algum risco comalguns metros de antecedência.
No final tive a oportunidade de dar os parabéns ao Vitor Ferreira pela excelência desta prova. Percebo agora porque é que a prova não comporta um número maior de atletas, o percurso fica saturado de atletas e chega-se a perder entre os 5 e os 10 minutos nas filas para se atravessar algumas zonas críticas. Mas é pena pois ficaram muitos atletas de fora porque o número de inscrições permitido esgotou muito rapidamente.
O convívio final foi muito bom, estavam lá a nata dos nossos melhores atletas da Montanha e do Trail, tendo vencido a prova o Alcino Serras, um dos melhores e de nível Internacional, logo seguido do Albino Daniel.
Eu completei a prova em 1,40,41h. para os 11,480kms. à média de 8,46m por km.
Porque gostei imenso vou voltar e lembrem-se, não deixem para o fim a vossa inscrição porque correm o risco de continuar de fora, e é uma pena.
Para ler e ver as fotos no blogue "para que não para"

4ª Corrida São Domingos de Benfica

Podiam ter aproveitado a manhã de domingo, 16 de Janeiro, apesar de cinzenta, para passear à beira mar; sentir a brisa suave, refrescante, ou o vento marulheiro; interrogar os céus e os mares sobre os mistérios que albergam; observar as gaivotas sobrevoando as águas calmas ou agitadas, olhar rapinante, perscrutador, agitando as asas, planando suavemente como uma pena, deixando-se cair como um peso morto se vislumbram algo comestível; contemplar a imensidão das águas, essa auto-estrada do conhecimento, da descoberta de novos mundos, inaugurada por portugueses valentes, intrépidos, depois de outros navegantes mais antigos, sim, com certeza; imaginar o que essas águas escondem nas profundezas, restos de navios naufragados, tesouros, vidas perdidas de marinheiros, pescadores, aventureiros, mas também montanhas de corais belíssimas, peixes de várias espécies, cores e tamanhos, um mundo maravilhoso; recordar os Gamas, os Cabrais, os Henriques, as especiarias, o ouro, o apogeu, o Camões com os Lusíadas nos dentes.
Podiam ter decidido tomar um café com um amigo numa esplanada da Baixa Pombalina; divagar sobre política, religião, cinema, literatura, indigência social, desemprego, ricos, pobres; comentar a lavagem de roupa suja dos políticos na Assembleia da Republica e na campanha presidencial, uma vergonha!; falar sobre os malefícios do tabaco, da droga, do álcool; dissertar sobre a prostituição, a infidelidade conjugal; elogiar aquele torrãozinho que mora no primeiro andar, viçoso, apetitoso, cinzelado por escultor exímio, com tudo no sítio, bom como o milho. Quem se não lembra da fábula da raposa e das uvas? Quando viu que não conseguia chegar-lhe para as comer disse: «afinal não estão como as imaginei ao princípio, estão estragadas, estão verdes». Eu digo o mesmo do torrãozinho do primeiro andar.
Podiam ter feito mil e uma coisas, coisas inimagináveis, é verdade, mas os cinco amigos, o António, o Hugo, o Leonel, o Portugal e o Filipe preferiram calçar os ténis, vestir os calções, e o fato de treino da pastelaria «Papas & Bolos», e aí vão eles, de cara alegre, felizes, participar em mais uma corrida de estrada, desta feita, a 4ª Corrida São Domingos de Benfica.
O ponto de encontro foi junto ao portão de entrada do jardim zoológico às nove da manhã. A ideia de partir dali não podia ter sido melhor. Pelo menos os corredores não foram encurralados, como carneiros, na partida, como aconteceu em anos anteriores. Além disso, direccionando os sentidos para o interior do jardim, podiam sentir o odor e ouvir o alarido dos animais, o que é deveras agradável, que a esta hora da manhã já deviam ter tomado o pequeno-almoço. Aqueles que não têm os sentidos bem apurados, podiam imaginar uma águia a crocitar, uma cobra a sibilar, um urso a bramir, uma raposa a regougar, um leão a rugir, um elefante a urrar, um lobo a ulular, um macaco a guinchar, e por aí adiante. Que linda orquestra! Que magnífica sinfonia! Ouçam! Ouçam! Deixem-se levar embalados nesta melodia. Não é lindo? Que maravilha!
Às dez e meia começou a corrida. Os cinco amigos lá foram no meio da multidão, correndo cada um ao seu próprio ritmo. No final estavam todos satisfeitos com o convívio, com a camaradagem desportiva, com o prazer de correr, e, claro, com o resultado, ainda que modesto, excepção feita ao Hugo que arrancou um excelente resultado: Leonel: 41m 53s; António: 47m 08s;
Para alguns esta foi a primeira prova do ano. Dez quilómetros para a corrida interna é pouco, mas grão a grão enche a galinha o papo, não é o que dizem?
Resultados:
86º Hugo Adelino 38'33
155º Leonel Neves 41'53
313º António Fernandes 47'17
540º Paulo Portugal 53'51
735º Filipe Ramalho 1h04'35
Por equipas: 28º em 47 classificadas

domingo, 16 de janeiro de 2011

Corrida da Cooperativa Sacavenense

Estivemos em Sacavém uma prova a contar para o Troféu da Câmara Municipal de Loures, a prova é muito dura mas

bem organizada.A organização esforçou-se por ter o transito controlado para que os atletas pudessem fazer aquilo que mais gostam...correr.
Fomos 11 atletas e 2 fotógrafos e diga-se a verdade foi uma manha bem passada em convívio e foi também a oportunidade de desejar a outros amigos um bom 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Balanço de 2010

Terminou 2010, um ano muito difícil para a sociedade portuguesa mas o melhor ano para “Amigos Vale Silencio”, percorremos em 59 competições (corrida e BTT) 5965,248 Kms e estivemos em lugares distantes de Portugal, Paris e Sevilha, cá dentro de norte a sul de Portugal não fizemos distensões, passamos sede na Régua, fizemos um bons almoço em Grândola, Nazaré e Setúbal, jantamos por Peniche e melhor ainda no nosso almoço de Julho jogamos com a arte que cada um tem, uma futebolada, num ringue tomado de assalto por todos.
O grupo cresceu mas o mais importante solidificou o seu núcleo. Colectivamente conseguimos resultados muito bons, vencemos no Clhandriz, segundos em Grândola e acabamos o ano em 6º na corrida que todos consideramos “correr em casa”.Foram muitos os êxitos pessoais e corríamos o risco de nos esquecer de alguns.
Não fazemos planos para o futuro porque só existimos por vontade de cada um, por isso os orçamentos e estabelecer metas ficam para cada um de nós, porque quanto maiores forem as metas e êxitos pessoais, maior será o orgulho do grupo e também o seu êxito colectivo. A única certeza é que em 2010 nasceu mais uma “amiga”,filha do Emílio e Ana e em 2011 vamos receber mais um “amigo”
Terminou a corrida interna e o seu vencedor fica obrigado a pagar o aperitivo no nosso próximo encontro ajudado pelo segundo e terceiro.
Corrida Interna
Class Nome Kms percorridos
1º Joaquim Adelino 466,868
2º Emílio Gonçalves 327,672
3º José Moga 290,384
4º João Inocêncio 273,884
5º Leonel Neves 271,484
6º António Fernandes 262,696
7º José Pereira 247,188
8º Fernando Silva 237,984
9º Daniel Pinto 229,396
10º Rui Pacheco 228,080
11º Luís Santos 214,388
12º Hernâni Monteiro 202,992
13º Joaquim Gomes 197,792
14º Fernando Avelino 188,792
15º Pedro Arsénio 184,100
16º João Vaz 183,896
17º Armando Almeida 166,596
18º Luciano Tomas 158,096
19º Paulo Portugal 156,196
20º Afonso Pinto 148,596
21º Paulo Barbeito 104,460
22º Ricardo Nicolau 103,960
23º José Jacob 80,596
24º Manuel Peras 79,696
25º António Silva 64,192
26º Tiago Silva 62,404
27º Paulo Povoa 48,600
28º Vítor Santiago 46,096
29º Ana Oliveira 29,000
30º Maria Nicolau 20,000
Para a entrada nesta classificação era necessário cada atleta ter realizado 3 provas pelo grupo,
Por essa razão ficaram por contabilizar 33 atletas que realizaram 2 ou 1 prova.Totalizamos 63 amigos em todas competições

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

S.Silvestre Amadora

Crónica de Joaquim Adelino
A S.Silvestre da Amadora esteve mais uma vez à altura do seu historial mantendo uma qualidade impressionante em todos os seus pormenores.
O nosso Clube esteve representado por mim, há bastante tempo que estava ausente desta prova e estava curioso em saber se ela mantinha as mesmas características dos anos idos em que eu tinha presença mais assídua, para isso inscrevi-me (à revelia do nosso esquema) há ultima hora e participar naquilo a que eu chamo a grande festa da Corrida da Amadora.
Com efeito, e digo sem exageros, que aquilo faz arrepiar qualquer um que corra naquele ambiente tão envolvente por milhares e milhares de pessoas que vêm para a rua apoiar e incentivar os atletas e ou simples corredores. Nem o frio nem a chuva demove este extraordinário povo que invade os passeios ao longo de todo o percurso envolvendo-nos com os seus aplausos e o seu carinho.
Exactamente por isso é que esta prova é única no país, não existe outra igual e explica bem a adesão de centenas e centenas de atletas que apesar da proximidade dos festejos de Fim de Ano não deixam de aparecer e participar na festa.
Projecta-se, ou fala-se, da realização da S.Silvestre de Lisboa para o dia 31 de Dezembro de 2011, entrando em conflito com esta da Amadora que pela sua história e pelo grande contributo que tem dado para a consciencialização desportiva desta modalidade das gentes locais deverá ser preservada pela sua tradição e pela simpatia e acolhimento com que recebem todos os atletas e visitantes.
Vejo com bons olhos que tudo deve evoluir, mas desde que seja respeitado a ordem natural das coisas, Amadora merece esse respeito, uma organização de tantos anos que fazendo um esforço hercúleo tem conseguido manter de pé esta fantástica corrida não pode ser trucidada pelo imenso poder económico que serve de suporte à prova de Lisboa.
Se a confirmar-se esse disparate perdem todos, atletas, Lisboa e Amadora. Na Amadora era voz corrente que em caso de coincidência de datas (31 de Dezembro) a opção seria sempre a Amadora, eu por exclusão de partes também sou dessa opinião. Considero que antes de mais e se for essa a intenção de mudar a data da S.S. de Lisboa para o final do Ano se deve antes de qualquer imposição juntarem-se a uma mesa e ver qual a melhor solução em que todos saiam beneficiados.
O percurso desta S.S.da Amadora é bastante exigente e percorre uma grande parte das freguesias do Concelho da Amadora, daí a fantástica adesão da população, com 3 subidas bem difíceis e com o restante percurso bastante acessível permite a realização de otimas corridas para quem ambiciona melhorar as marcas.
Da nossa parte o nosso registo foi modesto, aliás como era de esperar, o que era importante era participar e desfrutarmos aquele ambiente fantástico.
Tempo: Joaquim Adelino, 55,07 minutos, tempo de chip.
Um bom ano para todos com muitas corridas, e não se deixem abater por causa da crise, reajam.

domingo, 2 de janeiro de 2011

S.Silvestre Olivais

Cronica de Paulo Portugal
Terminou em grande o ano para os Amigos Vale do Silêncio, que marcaram presença em grande número na S. Silvestre dos Olivais – afinal de contas jogávamos em “casa”... Foram mais de duas dezenas os inscritos que se preparavam para enfrentar uma corrida com “pneus de chuva”. Contudo, a chuvada que caiu com violência antes da prova parou antes da partida, o que apenas serviu para tornar o piso ‘mais rápido’. Pena que o nosso ilustre Gui tivesse chegado apenas em cima da hora. Sem possibilidade de obter o dorsal, acabou por desistir – nunca se desiste, amigo...
Seja como for, a prova correu bem à equipa e até aqueles que costumam sofrer com as suas “crónicas” mazelas (como eu), conseguiram dominar a subida da Av. Cidade de Luanda (a minha rua) e a impiedosa continuação até à descida do Shopping. Os “da frente” cumpriram, como sempre, a sua prestação de topo e o “pelotão” mostrou que já digeria bem as iguarias das festas. Foi mais uma prova clássica – a última do ano. Embora, ao regressar a casa, ainda ouvia alguns “maduros” a argumentar que “amanhã é dia da prova da Amadora”. Bom, mas isso já é outro campeonato...
Janeiro está já aí e, como sempre, o Joaquim Adelino mantém um ‘pleno’ de inscrições. É, por isso mesmo, um exemplo para todos. Se é a seguir? Claro. Só depende da capacidade e força de vontade. Terminamos desejando a todos os ‘Amigos’ um ano 2011 cheio de saúde e, claro, sem lesões graves. Um abraço especial para o ‘campeão’ João Vaz e os desejos de uma total e rápida recuperação. Até à próxima linha de partida, se não for antes, no ‘centro de estágio’ do Vale do Silêncio. Abraços.

Cronica Leonel Neves
A São Silvestre dos Olivais é, para muitos corredores, a última prova do ano. Os Amigos Vale Silêncio têm o privilégio, a honra e a vantagem de correr em casa. Quiçá por isso primam pela qualidade e quantidade de atletas presentes.
Para os Amigos que ainda não sabem onde é o Vale Silêncio aqui vai uma dica: no fim da primeira descida (2ª rotunda) e o início do aperitivo para o grande manjar que vem logo a seguir, manjar de difícil digestão, sem dúvida, mas que os Amigos tratam por tu, tal é a intimidade, mercê de uma amizade de longa data, a uns escassos quatrocentos metros, no sentido do aeroporto, fica o topo norte do Vale. Os antípodas deste ponto correspondem sensivelmente ao fim da grande subida, apelidada aqui de «grande manjar», como já se aperceberam.
Esta era uma oportunidade de ouro para os desconhecidos do Vale o conhecerem. Era, mas não foi. Apesar de nesta altura do ano não estar no seu máximo esplendor, apesar de a passarada, que tanta vida lhe dá com a sua cor, agradáveis, magníficas e hipnóticas melodias, àquela hora se encontrar abscôndita nos seus lares, não sendo por isso possível contemplá-la, vale sempre a pena visitá-lo, quanto mais não seja, para cumprimentá-lo.
Voltando à corrida e aos Amigos, aquela, sendo uma clássica, junta todos os anos grande quantidade atletas, e este ano não fugiu à regra. Correu dentro da normalidade, não merecendo da nossa parte quaisquer reparos; estes, os Amigos, como sempre, estiveram à altura dos seus pergaminhos, dando o seu melhor, honrando o clube que os acolhe.
A seguir, a classificação geral e os tempos:

Pedro Arsénio - 44º - 34m 48s
João Inocêncio – 51º - 35m 44s
Luís Santos – 69º - 35m 59s
Jorge Teixeira – 85º - 36m 59s
Tiago Silva – 126º - 38m 28s
Leonel Neves – 263 – 42m 26s
José Moga – 407º - 46m 02s
Armando Almeida – 467º - 47m 15s
José Jacob - 506º - 47'59s
Fernando Avelino – 551º - 48m45s
António Fernandes – 553º - 48m 48s
José Pereira – 573º - 49m 12s
Luciano Tomas – 727º - 52m 43s
Paulo Portugal – 820º - 54m 51s
José Silva – 755º - 53m 32s
Fernando Silva – 876º - 56m 32s
Joaquim Adelino – 890º - 65m55s
Afonso Pinto – 950º - 59m 05s
Emílio Gonçalves – 997º - 1h 01m 15s
Ricardo Nicolau – 1039 – 1h 05m