quinta-feira, 3 de maio de 2012

7ª corrida do Benfica


A multidão numerosa e compacta que se juntou à volta do Estádio da Luz na manhã
de vinte e nove de Abril era suscetível de levar os menos informados que passassem por ali a
pensar que estava prestes a realizar-se um importante jogo de futebol. Homens, mulheres e
crianças de todas as idades, de fatos de treino, de t-shirts e calções davam um tom colorido à
paisagem envolvente.
Muitos aproveitaram o ensejo para posarem junto da estátua do Pantera Negra, verem
as lojas, tomarem café, comerem um bolo, apreciarem o imponente estádio por dentro. Os
benfiquistas, orgulhosos, diziam de si para si e para os amigos que não havia estádio tão
bonito como aquele; enquanto os portistas, os sportinguistas e outros, diziam que não era
assim tão bonito como o queriam pintar, que ficava muito aquém em estética e em tamanho
do que alguns imaginavam.
Simpatias clubísticas à parte, todos contribuíram para um ambiente de festa desportiva.
Não se viu nem ouviu a ave mais famosa daquele habitat, mas sentiu-se a sua presença.
O seu espírito pairava sobre as cabeças benfiquistas. A essa hora ainda se acreditava num
milagre.
O São Pedro, que não deve gostar nada do vermelho, talvez por ser a cor do diabo,
ia estragando a festa. Os primeiros a chegar já tinham feito a descompressão e mudado
de roupa, quando a chuva começou a cair, primeiro, suavemente, depois, com alguma
intensidade. Os atletas, uns, aparavam-na sem a evitar, caminhando devagar sob a mesma,
outros, corriam para os carros, para debaixo de qualquer coisa onde ela não entrasse.
Os amigos Vale Silêncio tiveram, como sempre, antes e depois da prova, o seu momento
de convívio. Posaram para a câmara da amiga Gabriela, cujas fotos foram direitinhas para o
facebook, conversaram, sorriram com as piadinhas saudáveis uns dos outros, até porque era
o dia mundial do sorriso, previram tempos da prova. No final todos estavam contentes com o
resultado. Mais do que contente estava o amigo Armando Almeida que, após quatro longos
meses de ausência, fez uma grande prova.
Aqui vão os tempos e as classificações dos atletas presentes:
Texto: Leonel Neves

João Inocêncio – 28º na geral – 4º no escalão – 34,12
Tiago Silva – 183º - 99º - 40,12
Rui Figueiredo – 311º - 170º - 42,57
Leonel Neves – 349º - 16º - 43,35
Filipe Ramalho – 407º - 211º - 44,19
José Jacob – 677º - 85º - 47,05
Hernâni Monteiro – 689º - 361º - 47,16
António Fernandes – 701º - 35º - 47,19
Joaquim Damas – 1103º - 64º - 50,19º
Jorge Lourenço – 1222º - 160º - 51,20
Armando Almeida – 1282º - 107º - 51,46
António Martinho – 1744º - 103º - 55,02
José Moga – 1760º - 145º - 55,10
Ricardo Nicolau – 1881º - 913º - 57,13
Carlos Costa – 2191º - 132º - 58,26
Paulo Portugal – 2253º - 269º - 58,57
José Rebocho – 2421º - 143º - 1,00,40

Um comentário:

Armando Almeida disse...

Tal como na cronica anterior, o não sei se, corredor-escritor ou escritor-corredor Leonel fez mais uma cronica 5 estrelas tão descritiva como verdadeira agradeço a referencia ao com-dor que teve uma manhã de muito contentamento voltar a competir,logo na prova do GLORIOSO,em representação do meu grandeoso A.V.S.foi uma manhâ feliz.