quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cronica da corrida Jamor


Antes de mais, as minhas desculpas pelo atraso desta crónica. Já tinha

avisado o Leonel, ou a atacava logo ou então... Bom, aqui está, assim
de repente.



Foram três os amigos que aproveitaram aquela manhã solarenga de
domingo para percorrer os 9 kms do belo traçado do Jamor. Devidamente
retemperado com mais uma horinha de sono, lá fui com o amigo Leonel
fazer mais um "treino" em piso misto, uma espécie de primeiro
aperitivo do que será a prova mais exigente que me apanhará lá mais
para o início do ano. Para já, o melhor era nem pensar nisso. Chegámos
cedinho, como é bom, e logo encontrámos o terceiro elemento, o Paulo
Barbeito. E aproveitámos o momento para fazer fazer umas fotos do trio
que optou por não ir comer a sopa de pedra a Almeirim. E de facto, bem
mereceram aqueles que a terminaram. O resultado da nossa equipa não
deixa dúvidas. Mas vamos então à prova do Jamor. Percebe-se que estava
bem organizada esta segunda edição da prova.
Devidamente aquecidos, lá partimos. Cada um no seu ritmo. Eu mais
devagar, claro, mas ainda assim com alguma confiança, pois ainda
confessava ao Leonel, uma hora antes, que não vinha sentindo as dores
musculares do costume. Isso até aos... 2 km. Bom adiante. Cerca de
1000 participantes para a prova dos 9 kms (havia uma outra de 3km) num
traçado que convida a outras visitas, nem que seja para treinar ao
fim-de-semana. Contornado o centro desportivo, lá trocamos o piso mais
rápido por um percurso de terra batida, em estilo trail. Ultrapassados
os 3 primeiros kms, lá começa a subida . Com uma vista privilegiada
sobre a foz do Tejo e a marginal. A subida era pouco acentuada, mas
ainda assim uma subida. Pelo menos, o suficiente para separar as
diferentes velocidades. No meu caso, lá ia, bem devagar, e com algumas
paragens, até o músculo aliviar e entrar no ritmo a partir dos 6 kms.
A partir daí foi sempre a andar, ou melhor, a correr bem. Mesmo com a
descida e até aquelas curvas apertadas que motivavam a presença de
meninas a agitar bandeiras amarelas. Tal e qual como na fórmula 1. No
final, entramos no estádio onde escutamos os nomes dos participantes
inscritos nos dorsais à medida que cortam a meta.
É mais uma que está cumprida.

E para a semana há mais. Esta sim, é a doer.
Texto: Paulo Portugal

2 comentários:

Anônimo disse...

E foi assim tal e qual o Paulo diz na sua excelente crónica.
Leonel

Anônimo disse...

falta uma referencia aos ciclistas que ficaram a apoiar os 3 elementos e um deles já andou a chorar no treino por o Paulo não ter colocado uma referencia.
Jorge Silva