Um de Maio, Dia Internacional dos
Trabalhadores, cuja origem remonta ao ano de 1886, altura em que em Chicago se
realizou uma manifestação de trabalhadores com a finalidade de reivindicar a
redução da jornada de trabalho para 8 horas semanais, é celebrado um pouco em todo
o mundo.
Em Portugal, o 1º de Maio, comemora-se
livremente desde o 25 de Abril de 1974, de norte a sul do país e Ilhas, através
de manifestações, comícios, festas de caráter reivindicativo, piqueniques,
passeios, e, em Lisboa, realiza-se uma prova pedestre, a Corrida Internacional
1º de Maio. Este ano cumpriu-se a 32ª edição.
Sob a proteção do santo padroeiro
dos trabalhadores, São José, o Carpinteiro, e de São Pedro, o manda chuva,
decorreu a referida corrida, com partida às dez horas da manhã do Estádio do
INATEL, e chegada ao mesmo sítio, com a normalidade desejada e as condições meteorológicas
favoráveis.
Dentre as centenas de corredores
que participaram na prova, em clima de festa, encontravam-se os Amigos Vale
Silêncio, abaixo identificados, os quais aproveitaram o ensejo, como sempre, para
confraternizar entre eles, e com outros amigos e conhecidos de longa data.
A equipa desfrutou da presença de
uma atleta, a Sandra Batista, que pela primeira vez correu pelos Amigos Vale
Silêncio, um sonho antigo, segundo ela, tendo no final sido aplaudida pelos
Amigos pela excelente prova que fez. Damos-lhe as boas-vindas, desejando e
esperando que tenha vindo para ficar e nos privilegie com a sua companhia
futuramente.
Desfrutou ainda a equipa com a
presença de dois atletas de gabarito, velhinhos no Grupo, mas arredios há uns
tempos do mesmo, o José Páscoa e o Mário Silva, os quais foi um prazer rever.
Desejamos que o Páscoa continue a dar-nos o prazer da sua companhia em provas
futuras, bem como o Mário sempre que puder, já que por razões profissionais não
o pode fazer sempre que gostaria.
Finalmente uma palavra amiga para
a nossa querida paparazzi, a Gabriela, sempre tão diligente no desempenho da
sua missão.
Individual:
Paulo Póvoa – 137º – 01:02:02
Fernando Rodrigues – 151º – 01:02:34
Paulo Duarte – 236º – 01:05:14
Joaquim Belo – 237º – 01:05:15
Hernâni Monteiro – 326º – 01:07:38
Armando Almeida – 374º – 01:08:05
João Inocêncio – 375º - 01:08:05
Júlio Roque -385º - 01:08:09
Fernando Avelino – 455º -
01:09:25
José Jacob – 559º - 01:11:40
Luís Lourenço – 591º - 01:12:16
Jorge Lourenço – 633º - 01:12:51
Avelino Rodrigues – 719º -
01:14:31
Joaquim Damas – 755º - 01:15:20
Carlos Costa – 793º - 01:15:57
Joaquim Gomes – 913º - 01:18:22
Joaquim Adelino – 980º - 01:19:45
Filipe Ramalho – 1004º - 01:20:15
António Fernandes – 1005º -
01:20:16
Sandra Batista – 1010º - 01:20:18
Daniel Pindo – 1049º - 01:21:00
José Rebocho – 1079º - 01:21:43
Leonel Neves – 1995º - 01:24:30
Paulo Portugal – 1306º - 01:28:25
Mário Silva – 1389º - 01:34:11
José Páscoa – 1390º - 01:34:12
Emílio Gonçalves – 1410º 01:35:22
Guy Casimiro – 1443º - 01:38:47
Coletivo:
30ª em 107ª.
2 comentários:
Parabéns a todos e ao nosso historiador, acrescento só que anterior ao 25 de Abril também se comemorava o 1º de Maio, na clandestinidade é certo, mas com lutas tremendas nas empresas e na rua enfrentando os trabalhadores a forte repressão fascista, que tal como então hoje voltam a enfrentar o mesmo poder mas com outras roupagens ditas democráticas.
Obrigado pelo esclarecimento, amigo Joaquim. Tinha conecimento disso, mas não fui claro na mensagem, disse que em Portugal se comemorava "livremente" após o 25 de Abril, pressupondo que antes se comemorava na clandestinidade como tu dizes.
Abraço.
Leonel
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