terça-feira, 17 de abril de 2012

20 km Estoril,Lisboa


O anúncio foi feito na véspera: sete e vinte no Parque Urbano. Para o restante pessoal, oito horas na estação de comboios de Belém. Não havia dúvidas, a mensagem era clara.
Faltavam dez pràs oito, atravessava eu, vagarosa e pensativamente o lindo jardim de Belém, quando a chuva resolveu brindar os transeuntes que àquela hora matutina andavam por ali a deambular.
Não é que eu não goste da chuva, pelo contrário, e sei que nesta altura faz muita falta, mas não estava minimamente interessado em ficar encharcado, por isso dei uma corrida até à estação. Ainda apanhei alguma. Vinha tocada a vento. Era fria.
Enquanto esperava pelos meus companheiros entabulei conversa com um atleta que aguardava a chegada do comboio. Entretanto apareceu o amigo Luciano. O comboio não tardou a chegar. Ao mesmo tempo que o comboio chegou o Paulo Portugal, com a língua de fora, por ter feito uma corrida para o apanhar. 
Não, não podemos ir neste, o resto do pessoal ainda não chegou, dissemos ao amigo acabado de chegar.
Passado um bocado apareceram o Luís Ferreira e o Chinita e dez minutos depois os demais.
Chegámos ao local da partida, o bonito jardim do Casino Estoril, a horas de verter águas e de fazer o aquecimento.
Ainda era cedo para jogar poker, brincar às fortunas, tentar a sorte nas máquinas, visitar a Galeria de Arte, ver um espectáculo, almoçar no restaurante.
À hora prevista foi dado o sinal de partida.
O percurso é bom, tem algumas subidas ligeiras, o resto é plano. É agradável. Dum lado, vivendas bonitas e opulentas, do outro, a água calma, prateada, esverdeada, cinzenta do mar. Vê-se um barco de pesca aqui, outro ali. Junto à praia rochas meias destapadas pela água parecem dorsos de baleias no alto mar. As praias e as esplanadas dos restaurantes estão quase desertas. Alguns surfistas de prancha debaixo do braço caminham na areia, outros estão dentro de água à espera duma onda. Distante dali, a ponte sobre o Tejo e o Cristo Rei aparecem no horizonte, dando aos atletas indicação da meta. Vistos àquela distância parecem intangíveis, mas à medida que os quilómetros vão ficando para trás essa sensação vai-se esmaecendo.
A meta finalmente foi alcançada. Mais uma prova a contar para o currículo e para o ranking interno fica registada. Vinte quilómetros vão mexer inevitavelmente na classificação. Uns vão descer outros vão subir. Eu espero subir um ou dois lugares, vamos ver.
A nossa participação foi em grande número e em qualidade. O 6º lugar do Inocêncio, o 7º do Pacheco e o 16º do Luís Santos são dignos de menção, aliás, são todos, desde o primeiro ao último. Estamos todos de parabéns.
 Resultados 20 km Estoril, Lisboa
6º-João Inocêncio 1h10'42
7º-Rui Pacheco 1h10'50
16º-Luís Santos 1h16'26
55º-Luís Ferreira 1h26'01
57º-Manuel Chinita 1h26'01
71º-Joaquim Belo 1h27'36
103º-Leonel Neves 1h29'57
114º-Pedro Marques 1h31'22
147º-Luciano Tomás 1h34'46
180º-Fernando Silva 1h37'30
242º-Fernando Avelino 1h40'20
292º-Joaquim Gomes 1h43'48
500º-Paulo Portugal 2h04'48


G.P. Bobadela, 6,8 km(classificação por escalão)
11º António Fernandes 30'40
11º-José Moga 30'40

2º Ultra traill Sesimbra, 50 km
130º-Joaquim Adeleino 7h55'

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