Quando o meu amigo Moga e eu
chegámos ao local da partida já se encontrava aí o nosso querido amigo Tó Zé.
Madrugou mais que nós. Era tão cedo que não havia ainda sinais da prova. Meia
dúzia de viaturas estacionadas e outra meia de atletas era normal para qualquer
manhã de qualquer domingo, naquele lugar.
Dirigimo-nos para a chegada, que
este ano não coincidiu com a partida, a fim de levantarmos os dorsais. O
movimento ali já era de prova, embora houvesse ainda pouca gente. Neste momento
deviam ser oito e meia, um quarto pràs nove. A prova começava às dez.
Aconteceu uma coisa, no mínimo,
risível. Estávamos os três e o Afonso da Açoriana a conversar. Chega-se ao pé
de nós um indivíduo jovem, vinte e tal anos, cabelo à escovinha. Pensando que
era um dos nossos perguntei-lhe o nome. O Tó Zé, que estava com os dorsais na
mão, disse: não, tu não constas da lista. Estupefacto, o jovem disse que
estivera a ver a relação dos inscritos no blogue do clube e que o seu nome
constava lá. Deve ter havido alguma troca, aventámos. O Tó Zé pega no telemóvel
e toca de ligar para quem de direito, o Mister Fernando. Só que o Mister tinha
o telemóvel desligado. Bom, disse o Tó Zé, vamos ali ver se houve alguma troca
de última hora. Nada de trocas. As inscrições estavam certas. Sem correr,
amigo, não ficas, continuou o Tó Zé, e, de imediato, foi fazer a inscrição
daquele suposto AVS. Quem vai pagar a inscrição?, perguntei. Ele, respondeu o
Tó Zé. Eu não costumo pagar, mas se tiver de ser…, disse o sujeito. Não costuma
pagar!?, questionei. Não, estou inscrito no clube e…, continuou. Nós também…,
informei. E pronto, tirando a questão de quem pagaria aquela inscrição, o
assunto estava arrumado, ninguém correria sem dorsal. Os AVS são assim. Fomo-nos
equipar. Passado um bocado aparece o dito cujo junto de nós com a camisola da
Açoriana vestida. Olhámos uns para os outros. Sorrimos. Estava o mistério desvendado.
E agora?, disse o jovem. Agora, respondemos, vá à procura de alguém que tenha uma
camisola igual a essa, que devem andar à sua procura, e boa prova. A nossa
camisola é azul e diz AVS.
O dia estava bom, nem frio, nem
vento, e o sol raiou antes da partida. Depois escondeu-se atrás das nuvens escuras
para voltar aparecer mais tarde.
O percurso não é fácil. Uma
subida ligeira, duas assim-assim e duas descidas bem inclinadas. Mas é bastante
agradável.
A equipa esteve representada
pelos seguintes elementos cuja classificação e tempos são os que a cada um se
indicam:
Texto:Leonel Neves
Joaquim Belo – 66 -43:12
Leonel Neves – 94 – 44:22
António Coelho – 160 – 46:34
Luciano Tomás – 250 – 48:50
António Fernandes – 374 – 51:10
José Moga – 375 – 51:10
Carlos Costa – 571 – 54:50
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