quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Maratona Sevilha " a vitoria de um amigo"

Sevilha confirmou mais uma vez o que é a arte de bem receber, rigorosos é certo, mas onde as coisas se desenvolvem sem que praticamente tenhamos de perguntar seja o que for.
Já na véspera tínhamos sido obsequiados com um almoço de Pasta Party como é habitual em grandes eventos (excepção feita à Maratona de Lisboa na Edição de 2009, inacreditável) num espaço gigantesco situado na Isla Mágica (Ilha Mágica) antigo espaço que serviu de palco à Grande Esposição de Sevilha em 1992.
A manhã de Domingo estava fria, dizem que 2 graus positivos, mas eu praticamente não o sentia provavelmente por estar um pouco ansioso a aguardar que fosse dado o tiro de partida.Antes da partida procurámos o marcador das 4 horas que era antes da partida um dos objectivos possíveis para a minha prova.
A Chegada à pista do Estádio Olímpico é espectacular, estava pouca gente e certo, mas terminar uma Maratona naquele local recompensa-nos do sacrifício que tivemos de enfrentar para chegar ali.
Resultados dos nossos AMIGOS:
1671º António Almeida 3h38'04
2248º Elísio Costa 3h55' 10
2341º Joaquim Adelino 3h57' 34

P.S- Pode ler o texto na integra no "pára que não pára"

3 comentários:

joaquim adelino disse...

Obrigado amigos pela citação.
Um abraço

António Almeida disse...

Foi um prazer ser um dos amigos em Sevilha.
Parabéns aos dois outros amigos, Adelino e Costa.
Tudo de bom para os "Amigos do Vale do Silêncio".
Abraço.

Anônimo disse...

Quem teve o privilégio de correr uma maratona sabe muito bem do que o amigo Joaquim Adelino está a falar. Da maneira como descreve a corrida até parece canja fazer uma prova destas. Consegue fazer parecer fácil uma coisa difícil. Isso é extraordinário. Permitam-me aqui realçar tal proeza. Li e reli o artigo de lés-a-lés. Só faltou fechar os olhos, relaxar e imaginar-me na partida, procurar o balão das quatro horas, e deixar-me ir na onda de atletas, até à meta, experimentando todas aquelas sensações que acodem ao pensamento de qualquer maratonista. Estava mesmo a precisar de uma injecção de motivação para me decidir fazer a minha 11ª maratona. É que a última que fiz correu-me muito mal. Foi no Porto há três anos, se a memória não me atraiçoa. Fiz os últimos três quilómetros a andar a passo lento. Fiquei doente, nem conseguia conduzir, o meu amigo Emílio teve de levar a viatura que eu não conseguia. Sei que foi por erro meu. Na altura da maratona andava nas vindimas em Vila Real, cansado, sem treinos. Não devia ter ido fazer a prova, mas fui, e o resultado viu-se. Nunca mais me dispus a fazer outra maratona. Desculpem-me este aparte. Talvez depois desta dose de motivação a que acima me referi, resolva voltar a esta prova rainha do atletismo.
Parabéns ao Joaquim Adelino pelo excelente texto e pelo resultado obtido na maratona. Fez-me lembrar um outro maratonista, desculpem, ultra-maratonista, que é Haruki Murakami, cuja experiência nestas provas, dá conta no seu «Auto-retrato do escritor, enquanto corredor de fundo».
Parabéns também aos outros dois companheiros de prova.
Um abraço
Leonel