terça-feira, 26 de março de 2013

Crónica dos Trilhos dos Pastores



Foi de forma triunfal que saímos ontem de S.Mamede, uma pequena aldeia situada ali perto de Fátima, onde participámos na Edição de 2013 dos Trilhos do Pastor. Foi uma prova de Trail de dificuldade reduzida mas que se pode considerar em algumas partes do percurso de alguma dureza. Havia 2 locais de rara beleza que iríamos visitar, as grutas de Moeda e a Aldeia do Reguengo do Fetal, locais que são a grande imagem deste Trail e que leva muitos de nós a voltar aquela prova em anos sucessivos.Com a intensa chuva que caiu nos últimos dias era de prever um piso muito difícil para os atletas já que o percurso era feito em terra, muita pedra e rocha à mistura, inclusivamente atravessámos uma povoação com um circuito interno muito bonito em madeira com a extensão de +- 1.5km muito perigoso por estar escorregadio, contudo logo que foi dada a partida tudo esquecemos e o objectivo imediato é superar as dificuldades e chegar o melhor possível e sem mazelas de maior. A 2 kms estavam as grutas de Moeda, quando lá chegámos já o pelotão ia em fila o que permitiu um fluxo razoável no seu interior, lá dentro estava abafado e quente, em contraste há 2 anos aquilo estava fresco, não percebi o porquê desta diferença mas depois soube bem quando saímos e o fresco da atmosfera  nos veio refrescar um pouco. A partir dali partimos para a Serra onde o piso era muito complicado para correr, muita pedra solta e fixa ponte aguda convidando os atletas a terem o máximo cuidado mas mesmo assim ouve alguns que arriscaram demasiado e as consequências acabaram por aparecer, um braço partido, golpes profundos em joelhos e arranhões diversos pelo corpo. Para as nossas cores dos Amigos do Vale do Silêncio as coisas até nem foram muito feias, o Daniel caiu mas sem consequências mas o Osvaldo Rodrigues saiu de lá com um joelho esfarrapado, nada que um pouco de mercúrio não ponha bom em pouco tempo, o Rui corria na frente sem lama no percurso mas com muita atenção ás pedras e rochas escorregadias conseguiu sair de lá incólume, e o "velho" corria cá atrás onde já tinham passado mais de 200, muita lama deixada pela passada dos outros, teve o azar de apanhar já na parte final com uma chuvada daquelas valentes expondo-nos assim a maiores perigos, mas a experiência nestas coisas ensina-nos a ter prudência e evitar excessos em prejuízo da tentativa de chegar mais cedo. No final a satisfação de saber da vitória na competição do Rui Pacheco, quando cheguei eles estavam à minha espera, o Rui tinha chegado com 2,19h. menos 6 minutos que o 2º classificado, (deve ter andado a voar sobre as serras), o Osvaldo tinha chegado com 2,57h. em estreia absoluta pelo nosso Clube, o Daniel chegou com 3,05h, eu tive de contentar-me com as 4,09h.
Destaco aqui a grande vitória do Rui Pacheco, não se pense que foi fácil quando olhamos para o resultado final e vemos que ele chegou com 6 minutos de avanço para o 2º classificado, mas ele chegou a ter 11 minutos de avanço e acabou por ser obrigado a reduzir devido a uma câimbra por volta dos 22kms, exactamente onde o ano passado tinha quebrado quando acompanhava os 2 primeiros da geral. Este ano ele foi mais corajoso e ambicioso, sentia-se bem apesar de os últimos treinos terem andado pelas horas da amargura, partiu e não se incomodou com quem estava ali ao lado, isto é, da concorrência e se era forte, mas logo ao 1ºkm olhou para o lado, para trás e para a frente e decidiu abalar sozinho  olhou depois para trás e como não viu resistência de maior foi embora. nos abastecimentos ia obtendo a informação da diferença para os perseguidores e assim sucessivamente a diferença ia aumentando até chegar aos 11 minutos no abastecimento dos 21 kms. Depois deu-se a quebra aos 22kms com o problema físico que ele enfrentou muito bem, parou, alongou, hidratou-se e desceu depois com toda a calma uma rampa ladeada de cordas que ali estava para salvaguardar a segurança de todos, no final da descida viu que estava em condições de prosseguir, meteu um andamento mais lento e foi gerindo a diferença que tinha conquistado acabando com 6 minutos de diferença e com muita energia ainda para dar. Para mim é sempre uma satisfação enorme vê-lo a vencer, recordar que foi ali há 1 ano que ele se estreou no Trail Running e neste meio tempo o sucesso que já obteve, ao mesmo tempo que já ganhou o respeito pelos seus adversários mais directos e todos os outros conforme o sucesso que vai obtendo. Mas a simplicidade também se vê em rapazes desta natureza, cortaram a meta, recompuseram-se e lá estavam quando cheguei!!!
Na meta lá estavam eles a saudar-me, evitaram dar-me a informação da vitória do Rui, pensaram se calhar que a minha pobre máquina podia não resistir ao choque, mas o que eles não sabem é que eu tenho a convicção que o Rui corre sempre para vencer e eu tenho sempre muitas esperanças nele, na próxima falem à vontade, até porque eu tenho uma 2ª máquina que funciona logo que a 1ª dê qualquer sinal de fraqueza. Ao almoço quase uma hora depois é que veio a boa nova, aí sim é que foi perigoso ao receber assim de repente a boa notícia. O meu desastrado desempenho impossibilitou-nos de trazer mais um troféu já que os pontos negativos que obtive sozinho (223) foram superiores à 6ª equipa a ser premiada, Pode ser que para a próxima consigamos uma equipa mais equilibrada com um 4º elemento a entrar nos 50 primeiros da geral.  
Texto: Joaquim Adelino

segunda-feira, 25 de março de 2013

meia maratona Lisboa

Vai sendo repetitivo quanta é bonita esta prova e o filão que se tornou para os seus organizadores, muitas inscrições e muitos patrocínios de grande "peso" mas o seu ambiente transportamos para as grandes provas de atletismo que se realizam nas grandes capitais deste mundo que é o nosso e os verdadeiros amantes da corrida sentem-se como os "peixes na agua".
Este ano não fugiu a regra grande ambiente que começa nas nossas casas com o despertar cedo, demasiado cedo para um domingo e levamos ao encontro dos amigos e deixar dos carros na zona de Belém e a ida para  o outro lado da margem , aproveita-se estes pequenos segundos para colocar as conversas em dia e traçar sonhos e disfarçar ambições,"não vá alguém achar-nos loucos". Sempre acompanhado de muitos atletas mas sempre próximo dos amigos, na hora de deixar as companheiras que este ano se aventuraram na mini e tempo de empurrar os amigos cujas as ambições eram mais elevadas que as nossas para a frente da partida para que eles não percam muito tempo e nos ficamos no nosso lugar a saborear todo aquele ambiente, desde os nossos amigos espanhóis a cantar "viva espanha" até casais que trocam mimos que a primavera proporciona com um calor que ontem andou um pouco disfarçado mas não foi pelo tempo que o dia de corrida deixou de ser memorável.
A partida leva a mistura de todo o colorido e os mais apressados procuram rapidamente chegar a frente mas ontem não era tarefa fácil  na hora da separação entre a mini e a meia a primeira surpresa e comentário "é pá este gente vai toda para a meia, vão muitos enganados", mas não e pela primeira vez em Portugal uma meia maratona teve mais de 8 mil atletas chegados e a confusão na hora da chegada era do lado dos atletas que correram a meia maratona mas mais uma vez uma boa surpresa a organização a partir dos 5 km disponibilizava agua e bebida isotónica  a cada 2,5 km mas o bom da prova foi fazer uma prova sempre acompanhado por muitos atletas mas mesmos muitos e que deve levar os organizadores a repensar a nossa passagem na zona do Cais-do-Sodré até a Praça Comercio já é demasiada estreita para tanta gente.
Pela nossa parte havia sentimentos distintos os chamados atletas "boost" que não devem ter dormido muito bem já que o medo de não poderem fazer menos de 1h30 levava-os a confessar o medo de chegar a casa e encontrarem "os sacos plástico com os seus trapos á porta"  os atletas que não levavam qualquer objectivo a não ser participar nesta grande festa do atletismo e os estreantes(Carlos Costa) que tiveram direito a padrinhos.
A chegada foi hora de procurar os amigos e ouvir as primeiras historias e todas elas nos transportaram para um grau de satisfação elevado com o dever mais ou menos comprido e com a certeza que durante a noite não haveria mais um amigo a dormir a porta de uma qualquer casa.
Num apontamento final, diria que a prova para a realidade portuguesa têm um preço elevado mas a organização esta num nível já muito alto e não há corrida que me de mais gozo fazer do que esta por correr entre milhares de atletas e atravessar a ponte e desfrutar da vista mais bonita que se pode ter sob Lisboa.

Resultados 
99º- João Inocêncio, 1h17'28
502º-Marco Melo, 1h28'55
590º-Luis Ferreira, 1h30'05
665º-Joaquim Belo, 1h31'39
2306º-Filipe Ramalho, 1h45'44
2658º-Rui Tomás, 1h49'40
3821º-Fernando Silva, 1h54'53
3829º-José Moga, 1h54'53
5941º-José Rebocho, 2h08'23

Mini
Maria Silva, Patrícia ,Helena e Maria Lucia

amigos que encontraram uma inscrição mais barata ou mesmo a custo "zero"
Luis santos, 1h17'18
Armando Almeida,1h43'26
André Santos,1h45'49
Carlos Costa, 1h54'53



quarta-feira, 20 de março de 2013

Salvaterra Magos, 12 km

Salvaterra é por tradição uma terra de criação de touros e cavalos e a sua historia já vêm antes do sec XVI, com a corte real a fazer caçadas e touradas por estas terras, as suas gentes foram também muito cedo conhecedoras da tradição de cuidar das vinhas e agora são conhecedoras da arte de bem receber quem as visitas. Os 12 km de Salvaterra tornaram-se numa prova quase obrigatória para os amantes do prazer da corrida, prova que não apresenta nenhuma dificuldade e que leva os atletas a percorrer uma estrada secundaria com algumas paisagens bonitas a prova é  bem organizada, com 2 abastecimentos e com uma chegada larga. Os AMIGOS estiveram ao seu nível com o Paulo Povoa a  ser o primeiro amigo a chegar, na corrida interna, e o José Rebocho a fechar a mesma. Um facto de nos deixa tristes é a chegada de um atleta com o dorsal do Eurico Charneca o mesmo dorsal que o Paulo deitou no lixo de facto não se pode confiar nos caixotes do lixo.....!!
Classificações 
28º- Paulo Povoa, 44'42
70 - LUIS LOPES , 47:24
135 - JOAQUIM BELO, 50:20
295 -FERNANDO SILVA, 56:29
327 -ANTONIO FERNANDES, 57:23
546 -JOSE FERREIRA , 1:06:28
618- JOSE REBOCHO,  1:10:42

Por equipas 15º Lugar em 51 presentes

domingo, 17 de março de 2013

corrida charneca

Numa manhã cheia de chuva, as perspectivas para correr não eram as melhores.
Encontro marcado no Parque urbano pelas 8.15 e lá estavam como combinado, uns iam para Salvaterra e outros para a Charneca.
Chegada a Charneca sempre debaixo de Chuva e foi um pouco complicado dar com o local de partida , mas ao fim de algum tempo lá conseguimos dar com a Rua de S. josé.
Era mos três a Partida porque o Guy não apareceu e o Moga foi no lugar do Hernâni, juca e Hugo.
Para uma prova a custo zero estava muito melhor que as perspectivas iniciais, Lanche no final e medalhas até ao 15 primeiros por escalão.Há ainda uma camisola.
No Final estavam todos contentes com os resultados, ainda não consigo sair do Inatel, mas esta a correr bem melhor.
Os resultados são:
Hugo Adelino, 29'51"(2º Escl)
José Moga, 38'30" (13º escl)
José Jacob, 40'31" (17º escl)
Texto: José Jacob

domingo, 10 de março de 2013

Corrida das Lezírias 2013


Hoje, 10 de Março de 2013, domingo, todos os caminhos iam dar a Vila Franca. E quem os percorria? Entre outros, que aí se deslocavam por razões que só eles saberão, mas a nossa imaginação fértil põe-se adivinhar: Uns a fim de provar a típica gastronomia da cidade, sável frito com açorda de ovas; ensopado de borrego; cozido de carnes bravas; e tantos outros pratos deliciosos, convidativos, suficientemente famosos para levar tantos apreciadores a procurá-los; outros, centenas e centenas, mais de um milhar e meio de atletas que iam participar, alguns pela primeira vez, outros já lhe perderam a conta, na carismática Corrida das Lezírias.

São Pedro portou-se bem. Antes, durante e depois da prova, a chuva que ameaçou precipitar-se ficou a descansar nas nuvens. A temperatura era a ideal, nem frio nem calor. O Noto fez-se sentir suave, dificultando na ida, facilitando no regresso.

O percurso com cerca de quinze mil e quinhentos metros atravessa a ponte Marechal Carmona, entra na Lezíria quatro quilómetros e tal, regressando pelo mesmo trilho é praticamente plano e muito agradável. Os campinos, vestidos e equipados a rigor, montados nos seus cavalos dão um colorido lindo à paisagem.

A Organização esteve bem.

No final havia maça, laranja e banana para os atletas.

Os amigos Vale Silêncio estiveram representados em peso, nada mais nada menos que vinte e dois atletas tendo obtido as classificações e os tempos que abaixo se indicam. De realçar o 1º lugar do escalão do Paulo Póvoa e o 3º lugar do escalão do Rui Pacheco. Coletivamente ainda não há resultados.

 

Rui Pacheco – 12º - 53m 18s

Paulo Póvoa – 24º - 56m 31s

Luís Santos – 35º - 57m 17s

Manuel Chinita – 110º - 1h 01m 54s

Eurico Charneca – 127º - 1h 02m 31s

Orlando Ramos – 155º - 1h 03m 46s

Luís Ferreira – 160º - 1h 03m 56s

Rui Almeida – 161º - 1h 03m 59s

Luís Lopes – 162º - 1h 03m 59s

Joaquim Belo – 172º - 1h 04m 23s

Paulo Duarte – 290º - 1h 07m 36s

Daniel Pinto – 359º - 1h 08m 55s

Nuno Martins – 398º - 1h 09m 46s

Leonel Neves – 412º - 1h 09m 59s

Júlio Roque – 501º - 1h 11m 31s

José Moga – 603º 1h 13m 14s

Joaquim Damas – 712º 1h 15m 04s

António Fernandes – 737º - 1h 15m 33s

Carlos Costa – 952º - 1h 19m 34s

Jorge Teixeira – 955º - 1h 19m 35s

Joaquim Gomes – 1047º - 1h 21m 16s

Hernâni Monteiro – 1121º - 1h 23m 33s

domingo, 3 de março de 2013

Corrida da Árvore 2013


Monsanto, principal pulmão de Lisboa,

Local de passeio e de atividades lúdicas,

Onde já pastaram animais e cultivaram cereais,

Hoje, 3 de Março do ano da graça de dois mil e treze,

Teve lugar a Corrida da Árvore.

 

Manhã cinzenta e fria, ameaçando chover,

Gente agasalhada, galhofeira, alegre sorria,

Comentos disto e daquilo e daqueloutro ouviam-se,

Entregam-se dorsais, espera-se um amigo, um companheiro de clube.

 

Nove horas, grupinhos de atletas fazem o aquecimento, de gorro e luvas,

São maratonistas que vêm fazer um treino longo e fazer a prova,

Nove e meia, toda a gente a correr, devagarinho, devagar, depressa,

Dez horas, centenas de atletas na partida aguardam agitados o som da buzina.

 

Partida a horas, atropelos, ultrapassagens,

Percurso com subidas e descidas longas e acentuadas,

Paparazzi estrategicamente colocado disparava continuamente,

Chegada à meta dos dois Amigos Vale do Silêncio

Com os tempos de 46m 26s, Leonel Neves; e 49m 10s, António Fernandes.

 

E assim se cumpriu mais uma prova.

sábado, 2 de março de 2013

Maratona Sevilha

Maratona...prova única, por todo o seu carisma e misticismo ela torna-se em algo que todos os amantes da corrida tentam alcançar.
Para um participante numa maratona o formigueiro começa no momento da inscrição e vai aumentado com o aproximar do dia, todos os pensamentos durante os treinos vão dar ao dia da Maratona fazem filmes da passagem aos 10 km a meia maratona aos 30 km e aos 37 km, altura em que só já só faltam 5 km e a maratona esta praticamente feita e a distancia vencida, a maratona de Sevilha para 7 amigos não deve ter sido diferente do filme que apresentamos no inicio deste texto.
  Sábado  6h30' e com uma pontualidade nada portuguesa os amigos deram inicio a esta aventura, tudo tinha sido preparado,carrinha alugada,hotel marcado e só faltava mesmo vencer a distancia e procurar que não surgissem surpresas e com muita alegria que em muito disfarçava o nervosismo dos estreantes mas que não conseguia esconder o mesmo dos veteranos os km foram sendo vencidos ora em silencio ora no meio de muitas piadas e com o silencio de um radio que teimava em não se fazer ouvir para que fosse possível todos ouvirem as aventuras dos últimos treinos de preparação para a maratona de Sevilha que no seu menu incluía um treino de 1h realizado no corredor de uma casa e com o pormenor da porta aberta  da despensa para que a curva fosse mais fácil de fazer,treinos longos realizados as 5h da manha de domingo e muito mais que agora não nos lembramos.
A chegada a Sevilha foi tranquila e alevantar dos dorsais normal e sem qualquer tipo de stress, o almoço do agrado de todos e finalmente a descoberta do Hotel e se não fosse o já famoso GPS tudo teria sido mais difiçil.
Mas a alegria e a boa disposição ia vencendo tudo, mas havia uma certeza a organização da Maratona de Sevilha não podia ser comparada com a de Lisboa, a feira era uma boa mostra do que iria ser a maratona, tudo estava organizado para que os atletas não se sentissem perdidos num espaço fechado, havia dezenas de voluntários que nos podiam ajudar onde alevantar os dorsais onde receber os sacos e contrariando uma ideia muito portuguesa de que os Espanhóis não tentam  perceber o Português todas as nossas perguntas  e duvidas foram sendo respondidas num esforço de ambos para que nos fossemos entendendo.
O Jantar foi um juntar de manjares e havia um alimento comum a todos,massas, de diferentes cores e gostos acompanhadas de carne ou peixe e ia-se vendo a tentativa de alguns se desfazer da quantidade exagerada das mesmas mas no fim e na hora de arrumar os taparueres os havia ainda com massa para o pequeno almoço do grande dia.
O despertar foi antes do sol nascer e quando a cidade ainda dormia, de uma forma ordeira as portas dos quartos foram-se abrindo e os bons dias trocadas , malas á porta e esperar que o motorista de serviço trouxesse a carrinha e rapidamente estávamos nas ruas de uma cidade desconhecida e em silencio e que a policia já tinha fechado ruas  só para que a nossa chegada ao estádio fosse mais difiçil, dizem as más línguas.
A temperatura do ar era de 2 graus  o gelo mostrava-se nos jardins em redor do estádio mas os nervos diminuíam ainda mais a temperatura nem mesmo os primeiros raios de sol aqueceram os mais nervosos nem mesmo o caminhar colectivo a procura da partida, nem as piadas de momento, os pulos e o aquecer das mãos com o bafo no nosso interior a muito em stress pelo desconhecido que se aproximava, disfarçavam os nossos medos e incertezas de conseguir o que os sonhos de cada um tinham idealizado.
A Partida e a prova foram a aventura que só cada um pode contar.
O final foi de muita alegria e os abraços entre os diversos elementos da equipa demonstravam aos espectadores mais afastados que todos tinham conseguido alcançar os seus sonhos e não havia dores de pernas, costas ou de outra coisa qualquer que afasta-se a alegria , para que tudo fosse excepcional só faltava chegar a casa como no dia anterior chegamos a Sevilha e foi com essa certeza que deixamos Sevilha para trás e com muitos em silencio a dizerem..."até para o ano"
19h30 de Domingo chegamos ao ponto de onde havíamos partido e uma certeza ficou, os Amigos Vale Silencio, para o ano voltam a Sevilha .