segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fim de semana em duas competições diferentes

4ª Corrida Luzia Dias

Esperava-se uma manhã fria. A meteorologia na véspera dava um abaixamento da temperatura. Os atletas que normalmente andam bem informados sobre o tempo registaram esse facto e tomaram as devidas providências para se precaverem contra alguma virose gripal, ou simples constipação. Os termómetros marcavam 9º C, nos momentos imediatos que antecederam a partida. Nada que não se suportasse, pelo contrário. O sol foi amigo, apareceu, brilhou e aqueceu.
O percurso não é muito difícil, nem muito fácil. Tem umas subidas e umas descidas bem jeitosas. Difícil foi passar ao pé do Alvalade XXI. No ar ainda pairavam os lamentos, a ira, os insultos mútuos, a frustração, o cheiro a maçã podre, daqueles que no dia anterior assistiram ao duelo entre o Leão e o Dragão.
A equipa Vale Silêncio esteve à altura, diga-se em abono da verdade. Os resultados falam por si. E, só não foram melhores, porque o pessoal já não contava com a prova e, claro, não havendo prova no domingo, no sábado podem-se cometer pequenos excessos que acabam por influenciar o resultado.
A equipa está de parabéns. Além de assistir à vinda de novos atletas, o que constitui uma mais-valia para o grupo, conta agora também com uma fotógrafa incansável, sempre pronta a registar aquele momento tão importante na vida do atleta.
Eis a classificação e os tempos:
16º Pedro Arsénio 32'50
96º Leonel Neves 39'20
190º Armando Almeida 42'43
233º António Fernandes 43'39
250º José Moga 44'13
269º José Jacob 44'43
487º Paulo Portugal 53'14
Por equipas: 17º em 47, chegaram 626 atletas

V G.P. Arrábida
Setúbal recebeu os atletas aventureiros com uma temperatura ideal para fazer uma escalada de montanha ( na encosta do Castelo Palmela) e uma descida em que uns skis davam muito jeito. A organização merece alguns reparos, Não há necessidade das lebres andarem 2,5 kms a limitar o ritmo(exagero), a marcação errada a passagem real dos 3 Kms estava marcada como 4 kms e assim sucessivamente, faltou gente da organização nos cruzamentos(não eram muitos) o que originou enganos nos atletas da frente(João Vaz) e por ultimo a partida atrasada 15' porque ainda havia muitos atletas a alevantar os dorsais(foram muito lentos).
O percurso é bonito e a paisagem também.
Resultados
20º João Vaz 54'46
61º Daniel Pinto 57'42
187º Hernâni Monteiro 1h04'10
404º Fernando Silva 1h17'07
415º Joaquim Adelino 1h18'08 


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mendiga

Logo pela madrugada de domingo 5 amigos foram até a Mendiga, prometiam uma boa prova, mas apenas alguns cumpriram porque 80% estava a pensar no almoço," aquele bacalhau servido!!" e depois as desculpas nas paginas pessoais de treinos secretos realizados fora horas e a corrida feita em passo de treino, bom...fica a promessa que domingo tudo será diferente .... e nos claro todooooos não acreditamos(esta parte da historia não era para ser publicada) .
Resultados
10º João Vaz 54'53
19º João Inocêncio 57'22
180º Daniel Pinto 1h 09' 26"
297º Hernâni Monteiro 1h 17' 05"
436º Joaquim Adelino 1h 35'26"
Por equipas:11º
Parabéns a todos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meia Maratona Nazare

Meia Maratona Internacional da Nazaré

Reza a lenda que o topónimo Nazaré tem origem numa imagem da Virgem oriunda de Nazaré, na Palestina, trazida por um monge grego para o Mosteiro de Cauliniana, perto de Mérida, no século IV. Tendo sido escondida no século VIII, numa lapa, no sítio, por Frei Romano, que acompanhava, na fuga, o Rei D. Rodrigo, último rei visigodo da Península Ibérica, depois de ter sido derrotado pelos Mouros em Guadalete, onde permaneceu durante quatro séculos, a imagem foi descoberta por pastores que passaram a venerá-la.
Em 1182, D. Fuas Rouquinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Mós, durante uma caçada, perseguia um veado que se despenhou num precipício. Com medo de também cair pediu auxílio à Virgem, e logo o cavalo estancou, salvando-lhe a vida. Em acção de graças, mandou construir a Ermida da Memória.
Venerada desde então, a imagem teria dado origem ao nome do Lugar – sítio de Nossa Senhora de Nazaré.
Lenda à parte, a verdade histórica é que a Nazaré nasceu do recuo do mar e do assoreamento progressivo da praia durante o século XVII. A praia ficou conhecida e passou a ser frequentada como praia de banhos em meados do século XIX.
Nesta terra, terra de gente ligada ao mar e à faina da pesca, terra onde as mulheres usam sete saias umas por cima das outras, terra onde os ranchos folclóricos cantam e dançam, descalços, o vira e o corridinho, terra do bom peixe e da típica caldeirada à nazarena, é organizada a mais antiga prova de meia maratona do país. Talvez por ser uma prova mítica explique a grande quantidade de atletas, vindos dos três cantos do país, e do estrangeiro, que todos os anos faz questão de estar presente.
Os Amigos Vale Silêncio estiveram bem representados, quer qualitativa, quer quantitativamente.
Com um rol de atletas tão respeitável era espectável que a equipa obtivesse um excelente resultado, o que se veio a confirmar. Os mais lentos na corrida tiveram oportunidade de se desforrar ao almoço. Aqui ninguém se atrasou. Correram todos ao mesmo ritmo, sem lamentações, sem dores, sem preocupação de chegar atrasado à meta.
Damos as boas vindas a dois novos “AMIGOS”, António Coelho e Ricardo Pereira esperamos que fiquem na nossa companhia durante muito tempo.
Texto: Leonel Neves
Atletas presentes, classificação geral e tempo:
Rui – 14 – 1,15,33
Inocêncio – 20 – 1,16,44
Leonel – 297 – 1,32,46
Daniel – 435 – 1,37,10
Avelino – 509 – 1,39,17
Gomes – 836 – 1,49,32
Moga – 911 – 1,53,00
Adelino – 1005 – 1,57,55
Coelho – 1029 – 1,59,33
Fernando – 1063 – 2,02,35
Emílio – 1090 – 2,05,19
Tiago – (vencedor da volta a Nazaré)
Ricardo Pereira (volta a Nazaré)
Ricardo Nicolau(volta a Nazaré)

Trilhos Casaínhos
O João ficou perto de casa, correu os trilhos de casainhos que teve concorrentes de nível e venceu o seu escalão


7º -1º-João Vaz 1h02'55


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Maratona Porto

Extracto da cronica do blogue pessoal:
Completei no Porto a 8ª Maratona em estrada.
 Devo confessar que me emocionei quando ao virar aquela curva à esquerda vi a poucos metros aquela passadeira vermelha que me esperava para os momentos finais de mais uma odisseia que estava prestes a concluir, mas consegui controlar-me a tempo e rejubilar pelo facto de ali ter chegado sem mazelas e em boas condições físicas para além das naturais consequências normais que advêm do elevado esforço a que sujeitamos todo o nosso organismo em toda a sua amplitude.Não foi uma prova fácil, nunca é quando se trata de uma Maratona.
Apesar de poucos os aplausos são um grande apoio e foi assim que cortei a meta, num misto de grande satisfação e emoção por ainda ser capaz de fazer e completar uma Maratona.
Marca final: (no meu Garmin) 4,22,59h. para os 42,710kms??? (4,23,35 oficial)
Há 20 anos fiz a 1ª e a emoção continua a dominar tal como nessa altura, assim espero continuar.

P.S- Para ler o texto completo:http://joaquimadelino.blogspot.com/

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ribafria

Os Amigos do Vale do Silêncio estrearam-se em mais uma competição do Calendário Nacional no que ás provas de estrada diz respeito.
Ribafria, ali ás portas de Benedita organizou mais uma prova através do seu Grupo Desportivo.
Estivemos representados pelo Daniel Pinto e Joaquim Adelino, numa prova que teve a extensão de 12,370 kms. Os atletas do Clube encararam de forma diferente esta competição, o Daniel realizou a prova algo confortável mas dentro dos seus limites controlados, gastou 56m para percorrer aquela distância, o J. Adelino em fase de descompressão para a Maratona do Porto no próximo fim de Semana realizou 1,10 h. A prova é bastante difícil com subidas e também descidas algo prolongadas, com um uma temperatura excelente e vento bastante forte. Receava-se a chuva mas durante a corrida ela esteve sempre ausente.
Bem aproveitado foi o convívio em que tivemos oportunidade de participar, o 1º deles aos 11 kms, ainda no decorrer da prova através de um grupo de amigos que anualmente faz questão de nos obsequiar com uma pinga da Região e um grelhado bastante apetitoso, nomeadamente o toucinho. O J. Adelino parou quando lá passou e o Daniel depois de terminar a sua prova foi até lá e ainda deu para saborear a boa agua-pé que simpaticamente aquele grupo de amigos pôs à nossa disposição.
Em função disto o nosso representante mais "modesto" ainda fechou a classificação geral com apenas um atleta atrás de si.
Em frente companheiros.