sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Resultados do fim semana(21 e 22 Novembro)

Resultados 4ª Corrida D.Dinis, 10 km
13º- João Inocêncio, 36'12
119º- António Fernandes, 46'54
170º- José Moga, 50'27

Resultados Meia maratona Évora
31º- Luis Santos, 1h19'48
65º- Fernando Rodrigues, 1h27'11
315º- João Saldanha, 1h41'27
369º- Fernando Avelino, 1h44'02
419º- Armando Almeida, 1h46'17
517º- Hernâni Gaspar, 1h50'24


Resultados Ultra Trail Amigos da Montanha, 68 km
120º- Vitor Pinto, 10h24'51


Resultados G.P. Arrabida, 12,5 km
120º- João Bogalheiro, 1h03'25
147º- Nuno Bogalheiro, 1h04'43






sábado, 14 de novembro de 2015

Maratona Porto

A minha (nossa) Maratona
Porto
2015 – 11 – 08

Em Novembro de 2014, aquando da prova de 16 kms (Family Race) incorporada no programa da Maratona do Porto de 2014, e apesar das dores que me assolaram durante os três primeiros kms, começou a crescer em mim uma vontade de no ano seguinte não subir a avenida da Boavista logo aos 15 kms, mas sim continuar pela direita e prolongar a minha corrida para a famosa e dura Maratona.

Desde essa data que mentalmente me tenho preparado para essa tarefa, estudando vezes sem conta o percurso na minha cabeça. Delineei um plano de treino ambicioso e duro que me preparasse de modo conveniente.
No início esta aventura seria solitária, tentando angariar, companheiros que me ajudassem em algumas partes do percurso. Seria muito mais agradável correr acompanhado de alguém conhecido do que sozinho.
Logo de seguida surgiu na minha caminhada um grupo de amigos, de Lisboa, os AMIGOS VALE SILÊNCIO, que me acolheram no seu seio, e me tornaram num amigo deles... E a partir daí, tudo mudou… Tinha a certeza que não me faltaria apoio moral, nem técnico (caso fosse necessário) porque os amigos estão cá para tudo…
Passado umas semanas, a minha companheira de treinos (a minha irmã) decidiu-se em participar também, pois se treinávamos juntos, porque não fazermos os 42.195 metros também juntos.
E “partimos” para muitos e muitos treinos, muitos e muitos quilómetros nas pernas, muitas dores, muito sofrimento, muitas cedências (Tantas francesinhas deixei eu de comer!!!) e sempre a consolação de estarmos cada vez mais perto do objectivo…
Na véspera da Maratona, conhecemos finalmente alguns dos nossos Amigos Vale Silêncio, que iriam fazer a Maratona (Já tínhamos conhecido dois na Régua) e o acolhimento foi de amigos que já não se viam há anos, mas que continuavam a darem-se muito bem… Não nos conhecíamos pessoalmente mas parecia que nos tínhamos visto no dia anterior. Malta porreira…
No dia da Maratona, eu e a Sandra, chegamos mais cedo ao recinto e relembramos a táctica de corrida… E essa táctica era muito fácil… Correr os primeiros 15 kms com calma, não nos deixando entusiasmar pelas pessoas da Family Race e partir depois para o treino de 4 semanas antes. Sim porque o treino longo de 32 kms foi efectuado no percurso da prova e essa parte seria encarada como mais um treino… Depois tínhamos combinado desde o início que, acontecesse o que acontecesse, a prova seria para acabar a dois, e nenhum dos dois ficaria para trás…
O nervosismo crescia consoante o tempo para o início da prova diminuía…
Eis que se dá a partida… No meio de tanta gente, trocamos olhares e não nos desejamos boa sorte, nem nada do género… Apenas dissemos um até já àquele chão que pretendíamos pisar 5 horas depois.
Partimos com calma, a Sandra com um belo sorriso e eu com os meus famosos adesivos azuis nos joelhos…
Passados 3 kms reparei que tinha cometido um erro de principiante (o primeiro). “Não mudar nada de nada ao que já estamos habituados”. E o que é que eu mudei??? A marca das fitas de Kinésio… Os meus adesivos que deveriam durar 48 horas colados sem sair do sítio estavam a descolar 15 minutos após a partida. Resultado? Tive de tomar a decisão de os retirar e arriscar uma dor de joelhos… Então, o momento caricato da nossa prova… Decido ir até ao passeio para retirar os adesivos, subo o passeio, não reparo num buraco, tropeço, e entre o cai, não cai, “decidi” cair… Esfolei o cotovelo e a palma da mão…
Mas isso só nos fez rir, pois, voltando ao treino longo, a Sandra teve um momento destes na Afurada, mas conseguiu manter-se de pé (Chamamos-lhe o momento Matrix) e no mesmo treino, ao incentivar a Sandra nos últimos metros não vi uma rampa e estatelei-me no alcatrão. Tínhamos prometido refazer as cenas no final da prova, mas eu tratei logo do assunto aos 4 kms.
Depois da queda tudo se desenrolou bem e chegados aos 14 kms, dá-se a separação da Family Race e da Maratona… Foi talvez o momento mais emocionante que tive durante a prova… Naquele momento deixaria de ser um corredor qualquer para ser Maratonista…
A partir desse momento seguia-se o treino…
Aos 20 kms decido parar para ir à casa de banho… Fico parado à espera que uma das duas casas de banho ficasse livre e durante 3 a 4 minutos esperei pensando em ir-me embora… A Sandra tinha continuado… Lá ficou uma livre e depois de “mudar a água às azeitonas” reparti tentando alcançar a Sandra, e aí dá-se o segundo erro… Feitos 20 kms a um ritmo mais calmo, decido tentar apanhar a Sandra ao meu ritmo e sem os meus adesivos, o joelho esquerdo, com o esforço, decidiu dar ar de si e iniciou-se uma dor crescente…
Mas continuei a correr.
Ao passar pela ponte D. Luís, tivemos o precioso apoio de uns primos. Retemperou-nos bastante e seguimos em direcção a Afurada. Por essa altura, cruzámo-nos com o Armando Almeida que tinha desistido… Chegados à Afurada, a Sandra cedeu-me a sua joelheira para ver se eu aguentava mais um pouco. Aliviei a dor, mas o percurso de volta foi feito em corrida mais lenta e por vezes a passo. Devagar, devagarinho, lá fizemos os 12 kms finais, mais com o coração do que com as pernas. Tivemos um excelente apoio do movimento criado pelo Ricardo Bomtempo que criaram um ambiente fantástico para se poder terminar a prova.
A 2 kms do fim, já não havia nada a fazer… íamos acabar a Maratona e quer eu como a Sandra seríamos Maratonistas…
5 horas e 23 minutos após a partida, lá chegamos à meta, com os nossos familiares à nossa espera com um sorriso enorme e dois sacos de gelo…

Éramos MARATONISTAS…

Após abraços e beijinhos, medalha e T-shirt Finisher, sentámo-nos e fizemos o balanço da nossa Maratona.

A Maratona não é o bicho papão de que se fala. Quando há treino, é realizável.

Não vimos o famoso Muro… Acho que se escondeu à nossa passagem… Mais uma vez o treino ajuda.

A Maratona feita com companhia e encarada como um treino, sem preocupação de tempos é uma prova bonita…

Quando numa prova dessas se diz que não se deve mudar qualquer hábito, quer dizer mesmo… NÃO MUDAR NADA…


Termino agora com os agradecimentos:
Em primeiro lugar às duas pessoas mais importantes da minha vida: a minha Esposa que fez anos no dia da Maratona e a minha filha que me encantou com o seu carinho à chegada;
À minha irmã que partilhou muitos treinos comigo e que apesar de a ter “levado ao colo” em tantos treinos acabou por me “levar ao colo” durante a prova;
Aos meus AMIGOS VALE SILÊNCIO pelo apoio e simpatia que demonstraram;
Ao meu pai pela ajuda nos treinos longos, ao fazer de aguadeiro;
A minha mãe, pelos comentários sempre incentivadores nas nossas fotos no facebook;
Ao meu irmão pela preparação física que me forneceu;
Ao meu primo Toninho e família por terem estado na ponte D. Luís a aplaudir-nos;
Ao Sr. Jorge Querales que foi o nosso motivador ao vermos a reportagem sobre a Maratona de 2014 (Foi o último em 2014, mas foi grande em acabar a prova) e com o qual dividimos os últimos 20 kms este ano… Foi o único atleta com quem mantive uma conversa mais longa em amena cavaqueira…
E por fim ao Bitó… mais precisamente à música do Bitó… que não tive de cantar para animar a Sandra…

Voltarei a correr uma Maratona???
Talvez não… mas também, há 3 anos atrás, não pensava correr esta… O futuro dirá…
Agora venham de lá os Trilhos…

Boas Corridas
Vitor Costa

Resultados da Corrida Farmacêutico , ultra Trail de Grandola e Trail Nisa

Resultados Trail vila Nisa, 30 km
12°-Vitor Pinto, 3h47'36


Resultados Ultra Trail Grândola, 50 km.
16º- Joaquim Belo, 6h30'30
25º- Fernando Silva, 7h52'25
26º- André Santos, 7h52'25

1º Lugar por equipas







Corrida Farmacêutico, 10 km
Classificação geral e tempos:
Aurélio Aguiar – 37º (1º esc.) – 37m 59s
Leonel Neves – 74º (3º esc.) – 41m 16s
João Bogalheiro – 116º - 43m 17s
Nuno Bogalheiro – 134º - 43m 59s
António Fernandes – 177º 45m 58s
Hernâni Silva – 209º - 47m 19s
Sandra Baptista – 249º - 49m 15s
José Moga – 250º - 49m 16s

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

"Desde a foto tirada na nossa oficina até ao Porto levem-nos convosco com a certeza de que o nosso pensamento estará sempre ao vosso lado."

"Creio que correspondendo ao sentimento de todos os amigos do Vale do Silêncio gostaria de fazer uma pequena viagem no imaginário do que vai ser a vossa participação nesta 12ª edição da Maratona do Porto e que representará para vós uma estreia naquela que é sem dúvida a melhor Maratona que se poderá correr em Portugal. Não terão este ano a longa descida da Avenida da Boavista até à Foz, terão isso sim um espectacular percurso inicial que vos levará a Matosinhos e voltar levando-os a visitar os bonitos estaleiros percorrendo as bonitas avenidas que lhe servem de vizinhança, a meia maratona da prova vai fazer-vos companhia já muito perto da Baixa do Porto, isto é a Ribeira, em boa hora a organização retirou do percurso descendente a passagem pelo sombrio túnel da Ribeiro e leva-nos ali junto a zona histórica da Baixa onde vos será concedido um metro de passagem pelo meio dos feirantes numa algazarra que nos faz esquecer que estamos a fazer uma Maratona em corrida, a parte menos atraente da prova é depois da passagem da Ponte D. luís para Gaia, é ir à Afurada e voltar, são 9 kms cheios de interesse que se forem bem aproveitados pela vossa visão aquilo passa num instante, verão as caves do Vinho do Porto os barcos ancorados que lhes dão vida, com um pouco de sorte verão as varinas na Vila piscatória da Afurada e toda a extensão do Rio Douro nas suas margens Sul e Norte, podem levar umas moedinhas porque bares por ali não faltam, se perderem por ali alguns minutos depressa recuperarão desde que atestem bem , mas sempre sem exageros. Por volta dos 32 kms deixarão de novo a Ponte D. Luís para trás, espera-vos uma ida até perto da Ponte dos Freixo com retorno desta vez para uma passagem pelo Túnel da Ribeira, aproveitem que por norma além de sombrio é também muito fresco e servirá para recuperar algumas energias, é ligeiramente a subir e se o fizerem a andar logo recuperarão nos kms que se seguirão. O Parque da Cidade é a meta mas atenção àquela parte final, últimos 4 kms, empedrado, ligeiras subidas, algumas mais prolongadas, a recepção será fantástica, a Avenida final parecerá nunca mais acabar, é ali que é preciso manter a chama bem acesa da glória de acabar mais uma Maratona, um, dois, são os pórticos a cruzar antes de atingir a passadeira vermelha que estará ali logo ao virar da esquina, a linha de chegada será o culminar de mais um objectivo duramente conseguido ao longo dos últimos meses e para comemorar não se esqueçam que para além da passadeira vermelha existirá há vossa espera aquela vitamina lourinha do agrado de todos e que não devem ignorar. Daqui que faço todo o gosto de vos acompanhar nesta virtual participação a vosso lado reservo-me o direito de naquela parte final vos dirigir uma saúde pela vossa participação e pela vossa vitória, Os Amigos do Vale do Silêncio estarão convosco e acompanhá-los-ão em pensamento desejando que tudo vos corra pelo melhor, com um abraço dos fortes recebam a nossa força.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Resultados Trail Nocturno Bucelas
4º- Paulo Póvoa, 1h06'26
10º- Vitor Pinto, 1h11'52
20º- Luis Lopes, 1h14'54
78º- Nuno Bogalheiro, 1h30'26
79º- João Bogalheiro, 1h30'27
Participaram na caminhada:
Susana Pinto e a família Bogalheiro a saber: Beatriz, Manuela , Sandra e Daniel 

Resultados da corrida Luzia Dias,
178°-Antonio Fernandes, 47'47
191°- José machado, 48'26