sábado, 31 de março de 2012

Resumo da nossa participação nos trilhos do pastor e 3h resistência BTT Almeirim

Nos trilhos do pastor e entre nós a conversa ia sempre parar a ausência do "velho" mesmo longe e substituído pelo Rui havia um vazio entre os amigos, afinal estávamos ali porque ele nos transmitiu o entusiasmo e a confiança para participar nas loucuras do sob e desce das montanhas , isto sem ele não é igual e todos partimos com a ideia que o seu regresso esta para breve. Prova dura e bonita, não sei se custa mais subir ou fazer as descidas íngremes e perigosas, mas toda a prova estava bem desenhada e pensada, segurança e abastecimentos foram bem visíveis ao longo dos 29 km.
A nossa participação foi uma surpresa o Rui fez uma excelente prova e terminou em terceiro lugar da geral e venceu o seu escalão e ainda tivemos um "perdido" que queria fazer dois trilhos no mesmo dia, regulares foram o Filipe, Fernando e Moga.
Por Almeirim dois amigos participavam numa prova de btt em estafeta,3h resistência, também o saldo foi muito positivo, 5º lugar da geral entre mais de 25  equipas:
Resultados:
Trilhos Pastor
3º-Rui Pacheco 2h19'51
58º-Filipe Ramalho 3h14'56
91º-Fernando Silva 3h45'48
92º-José Moga 3h45'48
116º-Hernâni Monteiro 4h01'29

3H resistência Almeirim
5º -equipa(Tiago Silva,Paulo Vieira)


quarta-feira, 21 de março de 2012

Resumo do Fim de semana de 17 e 18 Março

No sábado 2 elementos do grupo foram "matar" saudades e fizeram no belo parque de Monsanto uma prova de orientação organizado por um clube da região e com apoio da respectiva Federação, um bom mapa e com grau elevado de dificuldade o que agradou aos nossos "amigos".
No Domingo 10 "amigos" foram até Salvaterra para fazer a tradicional prova de 12 km e a fazer fé nas palavras dos nossos elementos a organização esteve em bom plano e mais uma vez esta prova mereceu o nosso aplauso.
Já por Penafirme não podemos dizer o mesmo, já que a organização cometeu alguns erros, erros esses que podem ser lidos no  excelente artigo postado no blogue "para que não para"
Resultados
SABADO-Orientação
16ª-J.Moga + F.Silva 1h14'48

DOMINGO
12 km Salvaterra-
16º-João Inocêncio, 41'59
22º-Paulo Povoa, 43'17
147º-Marco Melo, 49'06
165º-Manuel Chinita, 49'45
280º-Rui Figueiredo, 53'25
321º-Luciano Tomás,54'33
338º-Hernâni Monteiro,55'00
369º-Vítor Pinto, 55'45
394º-António Fernandes,56'19
505º-Fernando Avelino,59'41

1º TRAIL PENAFIRME
Joaquim Adelino 4h55'19

segunda-feira, 12 de março de 2012

Corrida das Lezírias


Cofiando a barba grisalha e comprida, olhava derredor e via atletas, muitos atletas conversando, procurando alguém conhecido, fazendo alongamentos, colocando dorsais nas t-shirt e chips nos ténis, fazendo aquecimento, contemplando não sei que misteriosa imagem longínqua, pensando no calor que se adivinhava, equipando-se, comendo uma banana, hidratando-se, posando para as câmaras dos fotógrafos, olhando para lado nenhum.
Ali, ao meu lado, o Mister Fernando fazia as contas do mês de Fevereiro, tomando nota dos nomes e das importâncias, recebendo as notas que cada um entregava, acertando inscrições para provas futuras.
É assim em todas as provas e a corrida das Lezírias não fugiu à regra.
À hora prevista soou a corneta e quem estava à frente, na linha de partida, saiu disparado atropelando um ou outro que, embora lento, gosta de partir da frente, quiçá para ficar na fotografia, ou para complicar a saída dos mais rápidos. Lá para trás mexem-se os pés, depois dão-se uns passinhos miudinhos e só dali a dois ou três minutos se consegue correr devagarinho e depois ao ritmo de cada um. Muitos dos que partiram da frente vão sendo alcançados pelos que saíram de trás.
 Dos quinze quilómetros do percurso, nove decorreram na Lezíria, zona agrícola muito fértil, situada no vale do rio Tejo, defronte a Vila Franca de Xira. Esta parte da prova é muito agradável. O piso de terra batida, os canais, os campinos equipados a rigor, o cavalo que corria lado a lado com os atletas incentivando-os a andar mais depressa.
Os Amigos Vale Silêncio apresentaram-se aqui em grande número, conseguindo meter quatro atletas dentro dos cinquenta primeiros, num total de 1711 chegados à meta.
Texto:Leonel Neves
Resultados:
15 km Lezíria-3ª equipa 
13º-João Inocêncio 55'02
36º-Paulo Povoa 57'52
47º-Pedro Arsénio 58'42
48º-Luís Santos 58'42
71º-Eurico Charneca 1h00'33
225º-Joaquim Belo 1h06'40
264º-Leonel Neves 1h07'33
503º-Hernâni Monteiro 1h12'35
517º-Filipe Ramalho 1h12'58
645º-António Fernandes 1h15'51
678º-Luciano Tomás 1h16'19
694º-José Moga 1h16'43
695º-Fernando Silva 1h16'43
782º-José Jacob 1h18'44
860º-Joaquim Damas 1h20'10
1064º-Paulo Barbeito 1h23'50
1194º-Fernando Avelino 1h25'50
1195º-Carlos Costa 1h25'50
1456º-Ricardo Nicolau 1h34'34
1481º-Emílio Gonçalves 1h36'10 

terça-feira, 6 de março de 2012

Corrida da Arvore


Quando o meu amigo Moga e eu chegámos ao local da partida já se encontrava aí o nosso querido amigo Tó Zé. Madrugou mais que nós. Era tão cedo que não havia ainda sinais da prova. Meia dúzia de viaturas estacionadas e outra meia de atletas era normal para qualquer manhã de qualquer domingo, naquele lugar.
Dirigimo-nos para a chegada, que este ano não coincidiu com a partida, a fim de levantarmos os dorsais. O movimento ali já era de prova, embora houvesse ainda pouca gente. Neste momento deviam ser oito e meia, um quarto pràs nove. A prova começava às dez.
Aconteceu uma coisa, no mínimo, risível. Estávamos os três e o Afonso da Açoriana a conversar. Chega-se ao pé de nós um indivíduo jovem, vinte e tal anos, cabelo à escovinha. Pensando que era um dos nossos perguntei-lhe o nome. O Tó Zé, que estava com os dorsais na mão, disse: não, tu não constas da lista. Estupefacto, o jovem disse que estivera a ver a relação dos inscritos no blogue do clube e que o seu nome constava lá. Deve ter havido alguma troca, aventámos. O Tó Zé pega no telemóvel e toca de ligar para quem de direito, o Mister Fernando. Só que o Mister tinha o telemóvel desligado. Bom, disse o Tó Zé, vamos ali ver se houve alguma troca de última hora. Nada de trocas. As inscrições estavam certas. Sem correr, amigo, não ficas, continuou o Tó Zé, e, de imediato, foi fazer a inscrição daquele suposto AVS. Quem vai pagar a inscrição?, perguntei. Ele, respondeu o Tó Zé. Eu não costumo pagar, mas se tiver de ser…, disse o sujeito. Não costuma pagar!?, questionei. Não, estou inscrito no clube e…, continuou. Nós também…, informei. E pronto, tirando a questão de quem pagaria aquela inscrição, o assunto estava arrumado, ninguém correria sem dorsal. Os AVS são assim. Fomo-nos equipar. Passado um bocado aparece o dito cujo junto de nós com a camisola da Açoriana vestida. Olhámos uns para os outros. Sorrimos. Estava o mistério desvendado. E agora?, disse o jovem. Agora, respondemos, vá à procura de alguém que tenha uma camisola igual a essa, que devem andar à sua procura, e boa prova. A nossa camisola é azul e diz AVS.
O dia estava bom, nem frio, nem vento, e o sol raiou antes da partida. Depois escondeu-se atrás das nuvens escuras para voltar aparecer mais tarde.
O percurso não é fácil. Uma subida ligeira, duas assim-assim e duas descidas bem inclinadas. Mas é bastante agradável.
A equipa esteve representada pelos seguintes elementos cuja classificação e tempos são os que a cada um se indicam:
Texto:Leonel Neves
Joaquim Belo – 66 -43:12
Leonel Neves – 94 – 44:22
António Coelho – 160 – 46:34
Luciano Tomás – 250 – 48:50
António Fernandes – 374 – 51:10
José Moga – 375 – 51:10
Carlos Costa – 571 – 54:50