Dez e trinta e cinco do dia
dezasseis de setembro de dois mil e doze.
Escondido atrás das escuras
nuvens, o sol dá sinais de que vai aparecer não tarda muito. Corre uma
ligeiríssima brisa, apesar disso sente-se no ar uma quentura pouco auspiciosa.
No palco improvisado em pleno
centro de Benavente, vila encantadora, situada entre Santarém e Lisboa, os
atores, ansiosos, risonhos, conversadores, determinados, olham os relógios, o
dedo indicador sobre o botão pronto a acionar o cronómetro aguardam o sinal da
partida.
Mal soa a buzina eles aí vão,
mais ligeiros, uns, mais devagar outros, palmilhando o percurso passada a
passada, contemplando a paisagem ressequida que corta o coração, os cavalos que
fingem que pascem, as pessoas a vindimar junto da estrada na Barrosa, pessoas na
rua aplaudindo os corredores e nas esplanadas dos cafés deliciando-se com uma
cerveja fresquinha, ou um refrigerante, ou um pastel de nata, protegidos do sol
escaldante pelos caraterísticos chapéus de sol.
No final faz-se o balanço da
prova: Percurso bastante difícil; muito calor; falta de ritmo; julguei que
fazia melhor; esta já está, venha a próxima; quebrei ao quilómetro nove;
teremos alguma coisa coletivamente? Isto e muito mais disseram os Amigos Vale
Silêncio que, souberam mais tarde, obtiveram um honroso oitavo lugar por
equipas em vinte e oito classificadas. Individualmente obtiveram os seguintes
resultados:
João Inocêncio – 14º - 56:19
Paulo Póvoa – 51º - 1:01:28
Luís Lopes – 59º - 1:03:05
Marco Melo – 63º - 1:04:02
Leonel Neves – 109º 1:08:38
Joaquim Belo – 111º - 1:09:11
Emílio Gonçalves – 240º 1:25:59
Paulo Portugal – 258º - 1:30:42
Um comentário:
falta assinar o texto
Leonel Neves
Parabéns a todos os amigos que nesta prova representaram o grupo
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