segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Almoço-convívio

Almoço-convívio

Nem só de pão vive o homem, diz o velho e sábio adágio. Fazendo jus a esta máxima, os Amigos Vale Silêncio reúnem-se, pelo menos uma vez por ano, num almoço-convívio. O primeiro de 2011 teve lugar, no sítio do costume, no dia 19 de Fevereiro.
Se é verdade que os Amigos valorizam o convívio, considerando-o importante para se conhecerem melhor e cimentarem a amizade que os une, também é verdade que são responsáveis e exigentes consigo mesmos. A prova disso é o facto de terem começado o dia com um treino conjunto, debaixo de chuva intensa, às dez horas, no Parque Urbano de Santa Iria. É que o mister Fernando não brinca em serviço, mesmo que chovesse picaretas, o treino tinha mesmo que ser feito. Justiça lhe seja feita.
Enquanto uns, no treino, davam o seu melhor, o Sr. Vieira, a dois ou três quilómetros dali, empenhava-se, de corpo e alma, servindo-se das suas excelentes qualidades culinárias, para que o almoço estivesse pronto a horas e à altura dos distintos convivas.
Antes do almoço, no intervalo da chuva, teve lugar o momento alto da manhã, o instante de posar para a foto do grupo. Os Amigos eram tantos que quase não cabiam nas objectivas. De realçar a competência e o profissionalismo das fotógrafas. Sem tais predicados, a fotografia não teria saído em condições de ser contemplada pelos presentes e pelos vindouros.
Enquanto o Sr. Vieira dava os últimos retoques no arroz de marisco, e espevitava o carvão no fogareiro prestes a receber o entrecosto, trocavam-se impressões sobre os mais variados assuntos.
As estrelas da festa foram sem de dúvida o Gabriel e a Beatriz, que fizeram questão de estar presentes.
Chegou a hora de ir para a mesa. Cada um acomodou-se como pôde. A mesa parecia pequena para tanta gente, mas ninguém ficou de pé, todos tiveram direito a um lugar sentado. As barrigas davam horas, o apetite estava no auge, e os guerreiros, de faca e garfo em riste, no meio do campo de batalha, aguardavam a melhor altura para se gladiarem. Comeram e beberam roçando o pecado capital que quase todos, uma vez por outra, cometem, a gula. Deus não se importa que nestas alturas se cometam certos excessos. O repasto estava delicioso, parabéns ao Sr. Vieira.
Bem comidos e bem bebidos, um a um, lá foram abandonando a mesa. Os fotógrafos sempre atentos a poses privilegiadas disparavam em todas as direcções.
 A sala foi ficando vazia à medida que os presentes iam saindo.
No final estava toda a gente satisfeita e já com saudade do próximo convívio.





Um comentário:

ESTÓRIAS DE PORTUGAL disse...

Miséria, só falto eu na foto... Estava emigrado. Fica para uma próxima. Já percebi que foi um óptimo exercício... Um Abraço